Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo. Gálatas 6:14. AV 41.1
Tirai ao cristão a cruz, e é como se se apagasse o Sol que ilumina o dia, e removessem a Lua e as estrelas do firmamento dos Céus à noite. A cruz de Cristo leva-nos mais perto de Deus, reconciliando o homem com Ele, e Deus com o homem. O Pai olha à cruz, ao sofrimento que ela deu a Seu Filho a fim de salvar a raça da desenganada miséria e atrair o homem a Si. A cruz tem sido quase perdida de vista, mas sem a cruz não há ligação com o Pai, nem unidade com o Cordeiro em meio do trono do Céu, nem bom acolhimento dos errantes que quiserem voltar ao abandonado caminho da justiça e da verdade, nem esperança para o transgressor no dia do juízo. Sem cruz não há meio algum para vencer o poder de nosso forte inimigo. Toda esperança pende da cruz. — Manuscrito 58, 1900. AV 41.2
Quando o pecador chega à cruz, e eleva os olhos Àquele que morreu para salvá-lo, pode regozijar-se com plena alegria; pois seus pecados estão perdoados. Ajoelhando-se junto à cruz, atingiu o ponto mais elevado a que o homem pode chegar. A luz do conhecimento da glória de Deus revela-se na face de Jesus Cristo; e são proferidas as palavras de perdão: Vive, ó culpado pecador, vive. Teu arrependimento é aceito; pois encontrei um resgate. AV 41.3
Aprendemos, mediante a cruz, que nosso Pai celeste nos ama com infinito amor, e nos atrai a Si com uma compaixão mais anelante que a de uma mãe por seu filho errante. Admirar-nos-emos de que Paulo exclamasse: “Longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”? Gálatas 6:14. Cabe-nos o privilégio também de gloriar-nos na cruz do Calvário, o privilégio de entregar-nos inteiramente Àquele que Se deu a Si mesmo por nós. Então, com a luz do amor que brilha de Seu rosto para o nosso, havemos de sair para refleti-lo sobre aqueles que se encontram nas trevas. — The Review and Herald, 29 de Abril de 1902. AV 41.4