Loading...
Larger font
Smaller font
Copy
Print
Contents

Evangelismo

 - Contents
  • Results
  • Related
  • Featured
No results found for: "".
  • Weighted Relevancy
  • Content Sequence
  • Relevancy
  • Earliest First
  • Latest First
    Larger font
    Smaller font
    Copy
    Print
    Contents

    Capítulo 19 — O obreiro e suas habilitações

    O espírito do ministério

    Dores de parto por almas — Uma vez que o pastor tem de ir em busca da ovelha perdida, não há de manifestar apenas um interesse casual, mas verdadeiras dores de parto pelas almas. Isto requer o mais sincero exame de coração, o mais sincero buscar a Deus com orações, de modo a podermos conhecê-Lo e ao poder de Sua graça, “para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da Sua graça, pela Sua benignidade para conosco em Cristo Jesus”. — Carta 8, 1895.Ev 628.1

    Compaixão pelos inconversos — Mas quão poucos de nós consideram a salvação de pecadores segundo ela é vista pelo universo celeste — como um plano ideado desde a eternidade na mente de Deus! Quão poucos dentre nós têm o coração ligado com o Redentor nesta solene, encerradora obra! Mal existe uma décima parte da compaixão que deve haver pelas almas por salvar. Tantos há a serem advertidos, e todavia quão poucos há que se compadeçam juntamente com Deus o suficiente para ser alguma coisa ou não ser nada, contanto que vejam almas salvas para Cristo! — Obreiros Evangélicos, 116 (1915).Ev 628.2

    Consagração, amor e renúncia — O obreiro de Deus deve desenvolver no mais alto grau as faculdades mentais e morais com que a natureza, o cultivo e a graça de Deus o dotaram; mas seu êxito será proporcional ao grau de consagração e abnegação com que o serviço for feito, de preferência aos dotes naturais ou adquiridos. Fervoroso e constante esforço para adquirir habilitações é uma coisa necessária; mas a menos que Deus coopere com a humanidade, nada de bom se pode realizar. A graça divina, eis o grande elemento do poder salvador; sem ela, todo esforço humano é inútil. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 537, 538 (1913).Ev 628.3

    Amor e compaixão — O Senhor quer que os homens se esqueçam a si mesmos no esforço de salvar almas. Nossa vida é pior que um fracasso se por ela passamos sem deixar pelo caminho os marcos do amor e da compaixão. Deus não coopera com um homem áspero, obstinado, destituído de amor. Um homem assim estraga o modelo que Cristo deseja que Seus obreiros revelem ao mundo. Os obreiros de Deus, seja qual for o ramo de serviço em que se achem empenhados, devem pôr em seus esforços a bondade e a beneficência e o amor de Cristo.Ev 629.1

    Deus chama portadores de luz que encham o mundo da claridade, paz e alegria que provêm de Cristo. Deus Se servirá de homens humildes, compenetrados de sua fraqueza que não julguem depender deles a obra de Deus. Esses homens se lembrarão do que o serviço divino deles requer — a propriedade da palavra e ação que o Senhor deles reclama. Revelarão que Cristo lhes habita no coração, comunicando pureza a todo o ser. — Carta 197, 1902.Ev 629.2

    A simplicidade das crianças — Trabalhemos com todas as nossas faculdades, procurando tornar a verdade para este tempo clara aos que a não compreendem. A bênção do Senhor repousará sobre toda alma que lançar mão de Sua obra inteligentemente. ...Ev 629.3

    Cultivemos a simplicidade das criancinhas. A preciosa Bíblia, o Livro de Deus, eis nosso instrutor. A todos quantos andarem humildemente diante de Deus, Ele dará Seu Santo Espírito e ministrar-lhes-á por intermédio dos santos anjos, a fim de produzirem a devida impressão no espírito humano. — Manuscrito 77, 1909.Ev 629.4

    Sem louvor — Precisamos fazer nossa obra pura e fielmente, mesmo que não haja ninguém no mundo para dizer: “Está bem feito.” Nossa vida precisa ser exatamente aquilo que Deus designa que ela seja — fiel em boas obras, em atos de bondade e consideração, em expressar mansidão, pureza e amor. Assim representamos Cristo perante o mundo. ...Ev 630.1

    Os homens gastos pela labuta, que são agora os primeiros e mais preeminentes na grande obra de salvar almas, são aqueles a quem Deus há de honrar. — Carta 120, 1898.Ev 630.2

    O perigo da lisonja — Mantende os olhos fixos em Cristo. Não concentreis a atenção em algum ministro predileto, copiando-lhe o exemplo e imitando-lhe os gestos; tornando-vos, em suma, sua sombra. Não permitais que algum vos imprima seu molde. ...Ev 630.3

    Não elogieis nenhum homem; não lisonjeeis homem algum; nem permitais que ninguém vos elogie ou lisonjeie. Satanás fará bastante disso. Perdei de vista o instrumento, e pensai em Jesus. Louvai ao Senhor. Dai glória a Deus. Fazei melodia a Deus em vosso coração. Falai acerca da verdade. Falai acerca da esperança cristã, do Céu do cristão. — Manuscrito 8a, 1888.Ev 630.4

    Não facilmente ferida a susceptibilidade — Não permitamos que nossa susceptibilidade seja facilmente ferida. Devemos viver, não para vigiar sobre nossa susceptibilidade ou reputação, mas para salvar almas. Quando estamos interessados na salvação das almas, deixamos de pensar nas pequenas diferenças que possam levantar-se entre uns e outros na associação mútua. De qualquer sorte que os outros pensem de nós ou conosco procedem, nunca será necessário que perturbemos nossa comunhão com Cristo, nossa companhia com o Espírito. — A Ciência do Bom Viver, 485 (1905).Ev 630.5

    Um espírito satisfeito, alegre — Quando possuirmos certeza clara e evidente de nossa salvação, manifestaremos a satisfação e alegria, próprias de todo seguidor de Jesus Cristo. A enternecedora, subjugante influência do amor de Deus comunicada à vida prática, produzirá sobre o espírito de outros impressões que serão um cheiro de vida para vida. Mas caso seja manifestado um espírito áspero, acusador, desviará muitas almas da verdade para as fileiras do inimigo. Solene pensamento! Lidar pacientemente com o tentado requer que combatamos contra o próprio eu. — Carta 1a, 1894.Ev 630.6

    Manso e humilde de coração — O valor de nossa obra não consiste em fazer grande barulho no mundo, em ser zeloso, ansioso e ativo em nossa própria força. O valor de nossa obra é proporcional à comunicação do Espírito Santo. O valor de nossa obra vem da confiança em Deus, que traz mais santas qualidades de espírito, de modo que, na paciência, possuamos nossas almas. Devemos orar continuamente a Deus a fim de que nos aumente a resistência, nos faça fortes em Sua força, ateie em nosso coração a chama do divino amor. A causa de Deus será mais eficazmente promovida pelos que são mansos e humildes de coração. — Manuscrito 38, 1895.Ev 631.1

    A obra é de Deus, não nossa — Ora, aí está justamente o que precisamos compreender, que ela não é a nossa obra, mas a de Deus, e que somos simples instrumentos em Suas mãos, para realizá-la. Precisamos buscar ao Senhor de todo o coração, e o Senhor trabalhará em nosso favor. — The Review and Herald, 10 de Maio de 1887.Ev 631.2

    Sacrifício a todo passo — Aproximamo-nos do fim da história terrestre, e os vários departamentos da obra de Deus devem ser levados avante com muito mais abnegação do que já foi feito até agora. A obra para estes últimos dias é uma obra missionária. A verdade presente, da primeira à última letra de seu alfabeto, significa esforço missionário. A obra a realizar pede sacrifício a cada passo de avanço. Os obreiros devem sair da provação purificados e refinados como ouro provado no fogo. — The Review and Herald, 18 de Novembro de 1902.Ev 631.3

    Ensinar e viver as doutrinas — Os servos de Deus têm de empregar o máximo cuidado com relação às doutrinas que ensinam, ao exemplo que dão e à influência que exercem nos que se associam com eles. O grande apóstolo apela para a igreja e para Deus a fim de que testifiquem da verdade e sinceridade de sua profissão de fé. “Vós e Deus sois testemunhas”, diz ele, “de quão santa, e justa, e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco.” — The Review and Herald, 11 de Dezembro de 1900.Ev 632.1

    Evitai enredar-vos com negócios — Devemos ser coobreiros Seus. Os que se acham em Seu serviço precisam separar-se de todo embaraço de negócios que lhes manchem o caráter cristão. Os pescadores chamados pelo Salvador, deixaram imediatamente suas redes. Os que se entregam à obra do ministério não se devem enredar com ramos de negócios que venham a trazer aspereza a sua vida, e sejam detrimentos a seu progresso espiritual na obra que o Senhor lhes deu a fazer. — Carta 53, 1905.Ev 632.2

    É fatal a insinceridade — Importa que não haja na vida do obreiro nenhuma duplicidade, nenhum caminho tortuoso. Conquanto o erro, mesmo nutrido em sinceridade, seja perigoso para quem quer que seja, a insinceridade no que respeita à verdade, é fatal. — The Medical Missionary, Janeiro de 1891.Ev 632.3

    Um espírito áspero nega a Cristo — Os homens podem falar fluentemente sobre doutrinas, e podem exprimir vigorosa fé em teorias; possuem eles, porém, mansidão e amor semelhantes a Cristo? Caso revelem um espírito áspero, crítico, estão negando a Cristo. Se não são bondosos, brandos de coração, longânimos, não são semelhantes a Jesus; enganam sua própria alma. Um espírito contrário ao amor, à humildade, à mansidão e à benignidade de Cristo, nega-O, seja qual for a profissão de fé. — The Review and Herald, 9 de Fevereiro de 1892.Ev 632.4

    Falai de fé e de animação — Cuidemos de nossas palavras. Falemos de fé, e teremos fé. Não deis nunca lugar a um pensamento de desânimo na obra de Deus. Nunca deixeis escapar uma palavra de dúvida. Isto é qual semente semeada, tanto no coração do que a profere, como no dos ouvintes, para produzir uma colheita de desânimo e incredulidade. — Carta 77, 1895.Ev 633.1

    A crítica aos coobreiros deprime — Cabe-nos o privilégio de proferir palavras que animem nossos companheiros de trabalho e os que se nos associam; não, de dizer aquilo que deprime. Não é sábio comparar-nos com outros obreiros, falando de suas falhas, e suscitando objeções a seus métodos de trabalho. Não seria de surpreender se os que trabalham sob sérias responsabilidades, e que têm muitas provas a enfrentar, errassem por vezes. ...Ev 633.2

    Familiarizemo-nos com o bem que está sendo realizado por nossos irmãos, e falemos sobre isto. — Carta 204, 1907.Ev 633.3

    O ciúme e a suspeita produzem desunião — Coisa alguma retarda e entrava tanto a obra em seus vários ramos, como o ciúme e as suspeitas e desconfianças. Isto revela dominar a desunião entre os obreiros de Deus. O egoísmo, eis a raiz de todo mal. — Carta 113a, 1897.Ev 633.4

    Mal irreparável aos coobreiros — Ninguém seja severo e ditatorial em seu trato com os obreiros de Deus. Aqueles que são propensos a criticar, lembrem-se de que têm cometido erros tão prejudiciais como os que eles condenam nos outros. Dobrem-se eles em contrição diante de Deus, pedindo perdão pelas coisas ríspidas que têm falado, e o espírito não controlado que têm manifestado. Lembrai-vos de que Deus ouve toda palavra que proferis e que, como julgais, sereis julgados. ...Ev 633.5

    Não remediaremos as dificuldades existentes esforçando-nos para restaurar os feridos, em vez de decepar-lhes os membros, deixando-os aleijados para o resto da vida, sua utilidade prejudicada, quando poderiam haver sido restaurados? — Manuscrito 143, 1902.Ev 634.1

    A crítica feita aos outros, prejudica o próprio trabalho — Os planos e métodos dos obreiros de Deus devem ser inteiramente expurgados dos métodos mundanos. Sua obra deve ser levada a cabo com simplicidade cristã. Lembrai-vos de que o que toma a posição de crítico, enfraquece grandemente as próprias mãos. Deus não constituiu dever de nenhum homem, de mulher alguma, criticar seus coobreiros. — The Review and Herald, 2 de Setembro de 1902.Ev 634.2

    A tentação especial de Satanás — Caso os homens queiram colocar-se em posição onde possam ser usados por Deus, não devem criticar outros, exporem-lhes os defeitos. Esta é a tentação especial de Satanás, com a qual se esforça por entravar a obra. — Manuscrito 152, 1898.Ev 634.3

    A presunção derriba a obra — Precisamos de homens que fortaleçam e edifiquem a obra, não que derribem e procurem destruir o que os outros estão buscando realizar. Precisamos de homens e mulheres em quem Deus possa operar, cujo terreno do coração tenha sido lavrado e desterroado.Ev 634.4

    Não necessitamos de obreiros que precisem ser apoiados e conduzidos pelos que já se acham há muito na fé, que se consideram um todo perfeito. A esses, diríamos: “Ficai onde estais.” Temos tido bastante que fazer com essa espécie de obreiros. Precisamos de obreiros que não se achem absorvidos no egoísmo, que não sejam presunçosos. — Manuscrito 173, 1898.Ev 634.5

    Complicar o progresso da mensagem — Os atributos do inimigo de Deus e do homem exprimem-se muitas vezes no espírito e atitude de uns para com os outros. Eles se ferem uns aos outros, porque não partilham da natureza divina; e assim trabalham contra a perfeição de seu próprio caráter. Trazem sobre si mesmos aflições, e tornam a obra árdua e penosa, porque consideram seu espírito e defeitos de caráter preciosas virtudes, a que se devem apegar, e que devem fomentar. ...Ev 635.1

    Os homens tornam a obra de promover a verdade dez vezes mais difícil do que na realidade é, buscando tomar a obra de Deus de Suas mãos para as suas próprias mãos finitas. Pensam que devem estar constantemente inventando alguma coisa para levar os homens a fazerem aquilo que eles julgam que essas pessoas devem fazer. O tempo assim gasto torna sempre a obra mais complicada; pois o grande Obreiro Mestre é deixado fora da questão no cuidado de Sua própria herança. Os homens empreendem a tarefa de assoalhar o caráter defeituoso dos outros, e só conseguem tornar os defeitos muito piores. Melhor seria que deixassem a Deus o realizar a Sua própria obra; pois Ele não os considera capazes de reformar o caráter. — The General Conference Bulletin, 25 de Fevereiro de 1895.Ev 635.2

    Lavrado e polido no serviço — Os que são deficientes no caráter, na conduta, em hábitos e práticas, devem dar ouvidos ao conselho e à reprovação. Este mundo é a oficina de Deus, e toda pedra que pode ser usada no templo celeste, deve ser lavrada e polida, até que seja uma pedra provada e preciosa, apropriada para seu lugar no edifício do Senhor. Caso, porém, nos recusemos a ser preparados e disciplinados, seremos como pedras que não serão lavradas nem polidas, e que serão afinal rejeitadas como inúteis. — The Youth's Instructor, 31 de Agosto de 1893.Ev 635.3

    Larger font
    Smaller font
    Copy
    Print
    Contents