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Um Convite à Diferença

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    Capítulo 3—O Ministério de Jesus Começa com uma Festa

    No TERCEIRO DIA HOUVE UM CASAMENTO EM CANÁ DA GALILEIA. A MÃE DE JESUS ESTAVA LÁ. JESUS E OS SEUS DISCÍPULOS TAMBÉM FORAM CONVIDADOS. A CERTA ALTURA DA BODA FALTOU O VINHO. ENTÃO A MÃE DE JESUS DISSE-LHE: “JÁ NÃO TEM VINHO!” JESUS RESPONDEU: “E QUE TEMOS NÓS A VER COM ISSO, MULHER? A MINHA HORA AINDA NÃO CHEGOU.” ELA ENTÃO DISSE AOS CRIADOS DE MESA: “FAÇAM TUDO O QUE ELE VOS DISSER.” HAVIA ALI SEIS VASILHAS DE PEDRA DAS QUE OS JUDEUS UTILIZAVAM PARA AS SUAS CERIMÓNIAS DE PURIFICAÇÃO. CADA UMA LEVAVA UNS CEM LITROS DE ÁGUA. JESUS DISSE AOS CRIADOS: “ENCHAM DE ÁGUA ESSAS VASILHAS.” ELES ENCHERAM-NAS ATÉ ACIMA. DEPOIS DISSE-LHES: “TIREM UM POUCO E LEVEM AO CHEFE DE MESA PARA ELE PROVAR.” ELES ASSIM FIZERAM. O CHEFE DE MESA PROVOU A ÁGUA TRANSFORMADA EM VINHO. NÃO SABIA O QUE TINHA ACONTECIDO, POIS SÓ OS CRIADOS É QUE ESTAVAM AO CORRENTE DO FACTO. MANDOU ENTÃO CHAMAR O NOIVO E DISSE-LHE: “É COSTUME NAS BODAS SERVIR PRIMEIRO O VINHO MELHOR, E SÓ DEPOIS DE OS CONVIDADOS TEREM BEBIDO BEM É QUE SE SERVE O PIOR. MAS TU GUARDASTE O MELHOR ATÉ AGORA!” DESTE MODO, EM CANÁ DA GALILEIA, JESUS REALIZOU O SEU PRIMEIRO MILAGRE. ASSIM MOSTROU O SEU PODER DIVINO E OS DISCÍPULOS ACREDITARAM NELE.” (JOÃO 2:1-11).UCD 17.1

    Com cerca de 30 anos, Jesus começou o Seu ministério público, mas não no centro religioso de Jerusalém. Começou numa festa de casamento numa pequena aldeia da Galileia. Desde o princípio Jesus mostrou que queria que as pessoas fossem felizes. Em Caná, uma aldeia perto de Nazaré, alguns parentes de José e de Maria convidaram-nos para a festa. Jesus, que tinha estado fora de casa durante algumas semanas, juntou-Se a eles acompanhado pelos Seus discípulos acabados de escolher.17O DESEJADO DE TODAS AS NAÇÕES, P. 144UCD 17.2

    Uma calma expectativa e entusiasmo enchiam o ar, à medida que pequenos grupos de convidados falavam de Jesus. Maria tinha orgulho no seu Filho. Enquanto tinham estado se parados, ela ouvira falar do Seu baptismo no Rio Jordão por João Baptista, e isso trouxe-lhe à mente muitas recordações. Desde o dia em que ela tinha ouvido, na sua casa em Nazaré, o anúncio, feito pelo anjo, do nascimento de Jesus, ela guardara como um tesouro cada prova de que Jesus era o Messias. A Sua vida, continuamente altruísta, convenceu-a de que Ele não podia ser mais ninguém. Mas também passou por dúvidas e desapontamentos e ansiava pelo momento em que Ele finalmente revelasse a Sua divindade. Nessa altura, a morte tinha separado Maria de José, que tinha partilhado do conhecimento do mistério do nascimento de Jesus. Por isso, ela não tinha com quem desabafar. As semanas anteriores tinham sido especialmente difíceis.18IBID., P. 145UCD 17.3

    Na festa de casamento ela viu o mesmo Filho gentil que tinha criado. Mas apercebeu-se de que Ele tinha mudado. Ela viu os sinais das cruéis tentações no deserto e uma nova sensação de poder e dignidade quando Ele andava e falava. Era acompanhado por um grupo de homens. Os seus olhos seguiam-n’O constantemente, com reverência, e chamavam-Lhe “Mestre.” Esses homens contaram a Maria o que tinham visto e ouvido no Seu baptismo e noutros lugares. Concluíram com o que Filipe disse a Natanael: “Encontrámos Aquele acerca de quem Moisés escreveu na Lei, e acerca de quem os profetas também escreveram - Jesus de Nazaré, o filho de José” (João 1:45).19IBID.UCD 18.1

    Quando Maria viu que os convidados olhavam muito na direcção de Jesus, desejou que Ele provasse o Seu Messianismo. Ela esperava e orava para que Ele fizesse um milagre. Nessa época as festas de casamento prolongavam-se por vários dias, e neste casamento o vinho esgotou-se antes da festa acabar. Como familiar dos noivos, Maria estava entre aqueles que tinham trazido comida, por isso ela comentou claramente para Jesus: “Não têm vinho!” Era uma sugestão inequívoca para que Ele fizesse algo de dramático.20IBID.UCD 18.2

    A resposta de Jesus, “A minha hora ainda não chegou”, indicava que nenhuns laços terrestres determinariam a Sua conduta. Embora Maria não entendesse plenamente a missão do seu Filho, confiava n’Ele implicitamente. E Jesus respondeu a essa fé. Também agiu para fortalecer a fé dos Seus discípulos ao realizar o Seu primeiro milagre.21IBID., P. 147UCD 18.3

    Ao lado da porta de entrada estavam seis grandes vasilhas de pedra para água. Jesus ordenou aos criados que os enchessem com água. E porque os convidados precisavam de ser servidos imediatamente, disse-lhes que levassem um pouco do conteúdo à pessoa encarregada da festa. Quando eles o fizeram, em vez da água com que eles tinham enchido as vasilhas, tiraram vinho! Ninguém sabia que a provisão inicial de vinho se tinha esgotado, mas quando o mestre de cerimónias provou o que os criados lhe traziam, reconheceu que era muito superior a tudo o que tinha bebido até então no casamento. Voltando-se para o noivo, disse: “É costume nas bodas servir primeiro o vinho melhor, e só depois de os convidados terem bebido bem é que se serve o pior. Mas tu guardaste o melhor até agora!” (João 2:10).22Ibid., p. 1 48UCD 19.1

    O “vinho” da festa que tu e eu fazemos acaba por azedar. Mas os dons de Jesus são sempre frescos. O que Ele nos proporciona satisfaz sempre e dá-nos felicidade. Cada novo dom que recebemos aumenta a nossa capacidade para receber mais d’Ele. Ele dá graça e mais graça e, ao contrário do vinho de Caná, a Sua provisão de bênçãos nunca acaba nem se esgota. Na realidade, o dom de Jesus para a festa de casamento é um símbolo maravilhoso. A água nas vasilhas representa o Seu “baptismo na morte”, e o vinho representa o Seu sangue derramado em nosso favor, para nos limpar do pecado. Nesta primeira festa com os Seus discípulos, Jesus deu-lhes uma taça de vinho para simbolizar a Sua obra de salvação em seu favor. E, na Última Ceia, Ele deu-lha de novo e convidou-os a bebê-la desse modo simbólico até ao Seu regresso.23Ibid., pp. 148, 149UCD 19.2

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