Com Deus num mundo corrupto, 29 de Setembro

E andou Enoque com Deus; e não se viu mais, porquanto Deus para si o tomou. Gênesis 5:24.AV 275.3

A vida e o caráter de Enoque, que era tão santo que foi trasladado ao Céu sem ver a morte, representa o que precisam ser a vida e o caráter de todos se, como Enoque, eles deverem ser transportados quando Cristo vier. Sua vida era o que pode ser a vida de toda pessoa, uma vez que se una estreitamente a Deus. Devemos lembrar que Enoque estava rodeado de influências tão depravadas, que Deus trouxe um dilúvio sobre o mundo para destruir seus habitantes por causa de sua corrupção. ...AV 275.4

Quando Cristo vier, nosso corpo vil deverá ser transformado, e feito segundo Seu corpo glorioso, mas o caráter vil não se tornará santo então. A transformação do caráter precisa ocorrer antes de Sua vinda. Nossa natureza precisa ser pura e santa; importa possuir a mente de Cristo, de modo que Ele veja com prazer Sua imagem refletida em nossa vida. ... José conservou sua integridade quando cercado de idólatras no Egito, em meio de pecado e blasfêmia e de influências corruptoras. Quando tentado a desviar-se da senda da virtude, sua resposta foi: “Como, pois, faria eu este tamanho mal, e pecaria contra Deus?” Gênesis 39:9. Enoque, José e Daniel confiavam numa força que era infinita. Eis o único caminho seguro para os cristãos seguirem em nossos dias. ...AV 275.5

A vida desses homens notáveis estava escondida com Cristo em Deus. Eles foram leais a Deus em meio da infidelidade, puros em meio da depravação, devotos e fervorosos quando em contato com o ateísmo e a idolatria. Escolheram, pela fé, apenas aquelas qualidades que são favoráveis ao desenvolvimento de um caráter puro e santo. Assim pode ser conosco; seja qual for nossa posição, ainda que sejam repulsivos ou fascinantes nossos arredores, a fé pode elevar-se acima de tudo isso e encontrar o Espírito Santo.AV 276.1

O Espírito que Enoque, José e Daniel possuíam, nós podemos ter. Podemos beber da mesma fonte de força, e conseguir o mesmo poder de domínio próprio; e as mesmas graças podem resplandecer em nossa vida. — The Review and Herald, 1 de Setembro de 1885.AV 276.2