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A Verdade sobre os Anjos

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    Anjos no Getsêmani

    O universo celestial havia observado com intenso interesse toda a vida de Cristo — cada passo, desde a manjedoura até a presente cena assombrosa. E que cena era essa para milhares e dezenas de milhares de anjos, querubins e serafins contemplarem! — The Signs of the Times, 9 de Dezembro de 1897.VA 193.3

    Anjos pairavam sobre o local [Getsêmani] a fim de testemunhar a cena. — Spiritual Gifts 1:47.VA 194.1

    Contemplaram o Filho de Deus, seu amado Comandante, em Sua sobre-humana agonia, aparentemente morrendo no campo de batalha para salvar um mundo perdido e a perecer. Todo o Céu ouvira aquela oração de Cristo.VA 194.2

    Sua agonia de alma, que por três vezes forçara os trêmulos e pálidos lábios a exclamarem: “Pai, se possível, passe de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres” (Mateus 26:39), convulsionou os Céus. Viram o Senhor envolto por legiões de forças satânicas, Sua natureza humana vergada por um horrendo e misterioso pavor. — The Signs of the Times, 9 de Dezembro de 1897.VA 194.3

    Os anjos que haviam feito a vontade de Cristo no Céu, desejavam ansiosamente confortá-Lo; entretanto, estava além de suas forças aliviar Suas tristezas. Eles jamais haviam sentido os pecados de um mundo arruinado, de modo que apenas podiam contemplar com assombro o objeto de sua adoração, agora sujeito a uma inexprimível tristeza. Embora os discípulos houvessem fracassado em simpatizar com o Salvador na hora mais tremenda de Seu conflito, todo o Céu encheu-se de simpatia e esperou pelo resultado com doloroso interesse. — The Present Truth, 3 de Dezembro de 1885.VA 194.4

    Três vezes a súplica por livramento brotara dos lábios de Cristo. Os Céus, não mais podendo suportar a cena, enviaram um mensageiro de consolação ao prostrado Filho de Deus, desfalecendo e morrendo sob a acumulada culpa do mundo. — The Present Truth, 18 de Fevereiro de 1886.VA 194.5

    Na crise suprema, quando coração e alma se rompem sob o fardo do pecado, Gabriel é enviado para fortalecer o divino Sofredor, animando-O a prosseguir no caminho manchado de sangue. — The Signs of the Times, 9 de Dezembro de 1897.VA 195.1

    Nessa horrível crise, quando tudo estava em jogo, quando o misterioso cálice tremia nas mãos do Sofredor, abriu-se o Céu, surgiu uma luz por entre a tempestuosa treva da hora da crise, e o poderoso anjo que se acha na presença de Deus, ocupando a posição da qual Satanás caíra, veio para junto de Cristo. O anjo não veio para tomar-Lhe o cálice das mãos, mas para fortalecê-Lo a fim de que o bebesse, com a certeza do amor do Pai. ...VA 195.2

    Os adormecidos discípulos foram subitamente despertados pela luz que circundava o Salvador. Viram o anjo inclinado sobre o prostrado Mestre. Viram-no erguer a cabeça do Salvador sobre seu seio, e apontar para o Céu. Ouviram-lhe a voz, qual música suave, proferindo palavras de conforto e esperança. ... Novamente os discípulos, em sua fadiga, cedem àquele estranho torpor que os domina. Novamente Jesus os encontra dormindo.VA 195.3

    Contemplando-os dolorosamente, diz Ele: “Dormi, agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem será entregue nas mãos dos pecadores.” Mateus 26:45.VA 195.4

    Mesmo ao proferir essas palavras, ouviu as pisadas da turba que vinha em Sua procura, e disse: “Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que Me trai.” Mateus 26:46.VA 195.5

    Nenhum vestígio de Sua recente agonia se podia divisar ao adiantar-Se Jesus para enfrentar o traidor. Achando-Se à frente dos discípulos, disse: “A quem buscais?” Responderam: “A Jesus, o Nazareno.” Jesus disse: “Sou Eu.” João 18:4, 5. — O Desejado de Todas as Nações, 693, 694.VA 196.1

    Cristo tinha poder para livrar a Si mesmo. Quando Ele proferiu as palavras [no Getsêmani]: “Sou Eu” (João 18:5), foi imediatamente circundado pelos anjos, e aquela turba teve todas as evidências que podiam ou queriam ter de que Cristo possuía o poder de Deus. — Este Dia com Deus, 265.VA 196.2

    Foi difícil para os anjos suportar a cena. Eles teriam libertado Jesus... mas os anjos em comando não lhes permitiram. ... Jesus sabia que os anjos testemunhavam a cena de Sua humilhação. ... O mais débil dos anjos teria sido capaz de fazer a multidão prostrar-se sem forças, libertando a Cristo. — Spiritual Gifts 1:50, 51.VA 196.3

    O anjo que há pouco estivera confortando a Jesus interpôs-se entre Ele e a multidão. Uma luz divina iluminou o rosto do Salvador, e uma como que pomba pairou sobre Ele. Em presença dessa divina glória, a turba assassina não pôde permanecer um momento. Cambalearam em recuo. Sacerdotes, anciãos, soldados e o próprio Judas caíram como mortos por terra. ... Rapidamente, porém, mudou a cena. — O Desejado de Todas as Nações, 694, 695.VA 196.4

    O anjo retirou-se, deixando Jesus em pé, calmo e com domínio de Si mesmo; os brilhantes raios do luar banhavam Sua pálida face, enquanto os perseguidores O rodeavam, prostrados e desajudados, e os discípulos estavam demasiado assombrados para emitir uma só palavra. Quando o anjo se afasta, os endurecidos soldados romanos erguem-se e junto com os sacerdotes e Judas, reúnem-se à volta de Cristo, como que envergonhados por sua fraqueza, e temerosos de que Ele pudesse escapar de suas mãos. — The Signs of the Times, 21 de Agosto de 1879.VA 196.5

    Os discípulos haviam julgado que o Mestre não Se permitiria ser aprisionado. ... Ficaram decepcionados e indignados, ao verem as cordas trazidas para ligar as mãos dAquele a quem amavam. Em sua indignação, Pedro puxou precipitadamente da espada e... cortou uma orelha do servo do sumo sacerdote. Quando Jesus viu o que fora feito, soltou as mãos, ... e dizendo: “Deixai-os; basta” (Lucas 22:51), tocou a orelha, e esta sarou instantaneamente. Disse então a Pedro: “Mete no seu lugar a tua espada. ... Ou pensas tu que Eu não poderia, agora, orar a Meu Pai e que Ele não Me daria mais de doze legiões de anjos?” Mateus 26:52, 53. — O Desejado de Todas as Nações, 696.VA 197.1

    Quando estas palavras foram proferidas, o rosto dos anjos se animou. Desejaram nesse exato momento cercar seu Comandante e dispersar a vil turba. Outra vez, porém, a tristeza estampou-se em suas faces ao Jesus acrescentar: “Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?” Mateus 26:54. O coração dos discípulos também imergiu em desespero e amargo desapontamento quando viram Jesus deixando-Se levar pela turba. — Spiritual Gifts 1:48.VA 197.2

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