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História da Redenção

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    Capítulo 56 — Os enganos de Satanás

    Satanás começou com seu engano no Éden. Disse a Eva: “Certamente não morrereis.” Esta foi a primeira lição de Satanás sobre a imortalidade da alma, e ele tem prosseguido com este engano desde aquele tempo até o presente, e o conservará até que termine o cativeiro dos filhos de Deus. Foram-me indicados Adão e Eva no Éden. Participaram da árvore proibida, e então a espada inflamada foi colocada em redor da árvore da vida, e eles foram expulsos do jardim, para que não participassem da árvore da vida e fossem pecadores imortais. O fruto desta árvore deveria perpetuar a imortalidade. Ouvi um anjo perguntar: “Quem da família de Adão passou pela espada inflamada, e participou da árvore da vida?” Ouvi outro anjo responder: “Nenhum da família de Adão passou por aquela espada inflamada, e participou da árvore; portanto não há pecador imortal.” A alma que pecar morrerá morte eterna, morte esta de que não haverá esperança de ressurreição; e então se aplacará a ira de Deus.HR 388.1

    Foi-me coisa surpreendente haver Satanás tão bem conseguido fazer os homens crerem que as palavras de Deus: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:4), significassem que a alma que pecar não morrerá, mas viverá eternamente em estado miserável. Disse o anjo: “Vida é vida, quer seja em dores quer em felicidade. A morte é sem dor, sem alegria, sem ódio.”HR 388.2

    Satanás disse a seus anjos que fizessem um esforço especial para espalhar a mentira a princípio proferida a Eva no Éden: “Certamente não morrereis.” E, sendo o erro recebido pelo povo, e sendo este levado a crer que o homem é imortal, Satanás induziu-os a crer que o pecador viverá em eterno estado de miséria. Achava-se preparado o caminho para Satanás agir por intermédio de seus representantes e apresentar a Deus perante o povo como um tirano vingativo, como alguém que mergulhe no inferno todos os que não Lhe agradem, e os faça para sempre sentir Sua ira; e, enquanto sofrem indizível aflição, e se contorcem nas chamas eternas, é Ele representado a olhar sobre eles com satisfação. Satanás sabia que, se esse erro fosse recebido, Deus seria odiado por muitos, em vez de amado e adorado; e que muitos seriam levados a crer que as ameaças da Palavra de Deus não seriam literalmente cumpridas, pois que seria contra Seu caráter de benevolência e amor mergulhar nos tormentos eternos seres que Ele criara.HR 389.1

    Outro extremo que Satanás tem levado o povo a adotar consiste em não tomarem em nenhuma consideração a justiça de Deus e as ameaças de Sua Palavra, e representá-Lo como sendo todo misericórdia, de modo que ninguém perecerá, mas que todos, tanto santos como pecadores, serão finalmente salvos em Seu reino.HR 389.2

    Em conseqüência dos erros populares da imortalidade da alma, e do intérmino estado de misérias, Satanás tira vantagem de outra classe, e os leva a considerar a Bíblia como um livro não inspirado. Acham que ela ensina muitas coisas boas; mas não podem depositar confiança na mesma e amá-la, porque lhes foi ensinado que ela declara a doutrina do tormento eterno.HR 389.3

    Uma outra classe Satanás ainda leva mais longe, mesmo a negar a existência de Deus. Não podem ver coerência no caráter do Deus da Bíblia, se Ele infligirá horríveis torturas a uma parte da família humana por toda a eternidade. Portanto negam a Bíblia e seu Autor, e consideram a morte como um sono eterno.HR 390.1

    Ainda há outra classe que é medrosa e tímida. A estes Satanás tenta para cometer pecado, e depois de haverem pecado mostra-lhes que o salário do pecado não é a morte, mas vida em horríveis tormentos, a serem suportados pelas eras sem fim da eternidade. Aumentando assim diante de seus espíritos fracos os horrores de um inferno eterno, toma posse de suas mentes e eles perdem a razão. Então Satanás e seus anjos exultam, e os incrédulos e ateus se unem a lançar o vitupério sobre o cristianismo. Pretendem que estes males são os resultados naturais de crer na Bíblia e em seu Autor, ao passo que são eles os resultados de receber a heresia popular.HR 390.2

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