Capítulo 11 — Diligência no serviço
Energia e boa vontade — O sucesso não depende tanto de talento, quanto de energia e boa vontade. Não é a posse de esplêndidos talentos que nos capacita a prestar serviço aceitável; mas a conscienciosa realização dos deveres diários, o espírito contente, o interesse sincero e sem afetação no bem-estar de outros. Na mais humilde sorte pode ser encontrada verdadeira excelência. As tarefas mais comuns, executadas com amorável fidelidade, são belas à vista de Deus. — Profetas e Reis, 219 (1916).CEv 76.1
Não há lugar para indolência — Ninguém pense que tem o direito de cruzar os braços e não fazer nada. Que alguém possa ser salvo estando na indolência e inatividade, é uma completa impossibilidade. Pensai no que Cristo fez durante Seu ministério terrestre. Quão fervorosos, quão incansáveis foram Seus esforços! Não permitia que coisa alguma O desviasse do trabalho que Lhe fora dado. Estamos nós seguindo Suas pisadas? Ele abandonou tudo, para executar o plano de misericórdia de Deus pela raça caída. No cumprimento do propósito do Céu, Ele foi obediente até à morte, e morte de cruz. Não tivera comunhão com o pecado, dele não conhecera nada; mas veio a este mundo e tomou sobre Sua inocente alma a culpa do homem pecaminoso, para que os pecadores pudessem estar justificados diante de Deus. Ele lutou com a tentação, vencendo-a em nosso favor. O Filho de Deus, puro e imaculado, levou a penalidade da transgressão e recebeu o golpe da morte que trouxe livramento ao gênero humano. — The Review and Herald, 20 de Janeiro de 1903.CEv 76.2
Inteireza de coração no trabalho — Os servos de Deus não devem ser “vagarosos no cuidado”, mas “fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”. Indiferença e ineficiência não são piedade. Quando sentirmos que estamos trabalhando para Deus, teremos um mais elevado senso do que nunca, da santidade do serviço espiritual. Este sentimento porá vida, vigilância e perseverante energia no desempenho de cada dever. A religião pura, a imaculada religião, é intensamente prática. Nada mais que labor fervente, de todo o coração prevalecerá na salvação de almas. Devemos tornar nossos deveres diários atos de devoção, crescendo constantemente em utilidade, porque vemos nossa obra do ponto de vista eterno. — Carta 43, 1902.CEv 77.1
Regularidade e presteza — Deus não emprega homens preguiçosos em Sua causa; Ele quer obreiros atenciosos, bondosos, afetivos e diligentes. ... As pessoas que não adquiriram hábitos de estrita operosidade e economia de tempo, devem ter regras estabelecidas para as estimular à regularidade e à presteza. — Obreiros Evangélicos, 277 (1880).CEv 77.2
Levantar-se cedo e trabalhar com afinco — A obra do colportor é enobrecedora e se demonstrará um sucesso se ele for fiel, fervoroso e paciente, continuando firmemente o trabalho que empreendeu. Seu coração precisa estar na obra. Deve levantar-se cedo e trabalhar diligentemente, pondo em uso apropriado as faculdades que Deus lhe deu. Encontrar-se-ão dificuldades. Se elas forem encaradas com incessante perseverança serão vencidas. O obreiro pode continuamente estar formando um caráter simétrico. Grandes caracteres são formados por pequenos atos e esforços. — Manual for Canvassers, 21, 22 (1902).CEv 77.3
Fidelidade ao dever — Os que entraram no campo da colportagem estão em perigo de não sentirem necessidade de ser exigentes em seu trabalho. Estão no perigo de se contentarem com conquistas superficiais, de serem descuidados nas maneiras e mentalmente preguiçosos. Deve haver fiel desempenho do dever no campo da colportagem, pois ela é importante e sagrada. — The Review and Herald, 20 de Maio de 1890.CEv 78.1
Exatidão e diligência — Lembrai-vos de que em qualquer posição em que servirdes estais revelando motivos, desenvolvendo o caráter. Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o com exatidão, com diligência; vencei a inclinação de procurar uma ocupação fácil. — A Ciência do Bom Viver, 499.CEv 78.2
Quando trabalhamos diligentemente para a salvação de nossos semelhantes, Deus dará êxito aos nossos esforços. — Testemunhos Selectos 3:324 (1909).CEv 78.3
Quando o colportor entra em seu trabalho, não deve permitir-se ser distraído, mas deve inteligentemente conservar seu alvo com toda a diligência. E todavia, enquanto está colportando, não deve descuidar as oportunidades de auxiliar as almas que estão buscando luz e que precisam do consolo das Escrituras. Se o colportor anda com Deus, se ora pedindo sabedoria celestial para que possa fazer o bem e unicamente o bem em seu trabalho, será pronto em discernir suas oportunidades e as necessidades das almas com quem chega em contato. Fará o máximo de cada oportunidade para atrair almas a Cristo. No espírito de Cristo, ele estará pronto a falar uma palavra ao que está cansado. — Idem, 2:554 (1900).CEv 78.4
Relatar experiências animadoras — Que aqueles que obtêm tal experiência trabalhando para o Senhor, escrevam um relato dela para nossas revistas, a fim de que outros possam ser animados. Que o colportor fale do gozo e bênção que recebeu em seu ministério como evangelista. Estes relatórios devem ter lugar em nossas revistas porque são de vasto alcance em sua influência. Serão como uma doce fragrância na igreja, um cheiro de vida para vida. Assim é visto que Deus trabalha com aqueles que cooperam com Ele. — Idem, 2:551 (1900).CEv 79.1