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Testemunhos Seletos 1

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    Demasiada brandura

    Alguns pais se enganam em dar a seus filhos demasiada liberdade. Têm por vezes tanta confiança neles, que não lhes vêem as faltas. É errado permitir às crianças, com certa despesa, fazerem visitas a distância, sem estarem acompanhadas dos pais ou de um guardião. Isto tem um mau efeito sobre elas. Chegam a pensar que são de muita importância, e que lhes pertencem certos privilégios, e caso estes lhes não sejam concedidos, acham que estão sendo tratadas injustamente. Referem-se a crianças que vão para lá e para cá, e têm muitas regalias, ao passo que elas as têm tão poucas.TS1 152.1

    E a mãe, receando que os filhos a julguem injusta, satisfaz-lhes os desejos, o que se demonstra afinal grandemente nocivo para eles. Visitantes jovens, não tendo sobre si os olhos vigilantes dos pais para verem e corrigirem suas faltas, recebem muitas vezes impressões que levará meses para apagar. Minha atenção foi dirigida a casos de pais que tinham filhos bons e obedientes, os quais, tendo a maior confiança em certas famílias, confiaram em deixar seus filhos irem a certa distância para visitar esses amigos. Desse tempo em diante, houve inteira mudança na conduta e caráter de seus filhos. Antes estavam contentes e felizes em casa, e não tinham grande desejo de andar muito na companhia de outros jovens. Ao voltarem para os pais, a restrição parecia injustiça, e o lar se lhes afigurava uma prisão. Tais gestos imprudentes dos pais decidem o caráter de seus filhos.TS1 152.2

    Por essas visitas, algumas crianças formam amizades que no fim se demonstram sua ruína. Pais, conservai, se puderdes, vossos filhos convosco, e vigiai-os com a mais profunda solicitude. Quando os deixais ir fazer visitas distantes de vós, eles julgam ter idade suficiente para cuidarem de si mesmos, e decidirem por si. Assim deixados a si mesmos, os jovens têm muitas vezes conversas sobre assuntos que os não refinam e elevam, nem lhes aumentam o amor pelas coisas religiosas. Quanto mais têm permissão de fazer visitas, tanto maior será seu desejo de ir, e menos atraente lhes parecerá o lar.TS1 152.3

    Filhos, Deus achou por bem confiar-vos aos cuidados de vossos pais, para que vos instruam e disciplinem, desempenhando assim sua parte na formação de vosso caráter para o Céu. Todavia cumpre-vos a vós o decidir se formareis um bom caráter cristão, mediante o aproveitar da melhor maneira as vantagens que vos têm sido dadas por pais piedosos, fiéis, dados à oração. Não obstante toda a ansiedade e fidelidade dos pais em favor dos filhos, sozinhos eles não os podem salvar. Resta aos filhos uma obra a fazer. Cada filho tem um caso individual a atender. Pais crentes, tendes uma obra de responsabilidade diante de vós, o guiar os passos de vossos filhos, mesmo em sua experiência religiosa. Quando amarem verdadeiramente a Deus, vos bendirão e reverenciarão pelo cuidado que manifestastes por eles, e por vossa fidelidade em restringir-lhes os desejos e sujeitar-lhes a vontade.TS1 153.1

    A influência dominante no mundo, é consentir que os jovens sigam a inclinação natural de seu espírito. E quando são muito desenfreados na mocidade, os pais dizem que hão de endireitar depois de algum tempo, e quando estiverem com dezesseis ou dezoito anos, raciocinarão por si, e deixarão seus maus hábitos, tornando-se afinal homens e mulheres úteis. Que engano! Permitem por anos que um inimigo semeie o jardim do coração, admitem que os errôneos princípios se desenvolvam e assim, em muitos casos, todo o labor empregado posteriormente naquele solo, nada aproveitará.TS1 153.2

    Satanás é um astucioso e perseverante operário, um inimigo mortal. Quando quer que uma palavra inadvertida for dita para prejuízo da juventude, seja em lisonja, seja para fazê-los considerar com menos aversão a algum pecado, Satanás aproveita-se disto, e nutre a má semente, para que ela deite raiz e dê colheita abundante. Alguns pais têm permitido que os filhos formem maus hábitos, cujos vestígios poderão ser vistos através de toda a vida. Pesa sobre os pais esse pecado. Esses filhos podem professar cristianismo, todavia, sem uma obra especial da graça em seu coração, e uma completa reforma na vida, seus hábitos passados se manifestarão em toda a sua existência e ostentarão justamente o caráter que os pais permitiram que eles formassem.TS1 153.3

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