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Testemunhos Seletos 2

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    A maneira de trabalhar pelos necessitados

    Ao tentar ajudar o pobre, o desprezado, o abandonado, não trabalheis por eles trepados no pedestal de vossa dignidade e superioridade, pois por essa maneira nada conseguireis. Convertei-vos verdadeiramente, e aprendei dAquele que é manso e humilde de coração. Cumpre-nos ter sempre o Senhor diante de nós. Como servos de Cristo, dizei sempre, para que o não esqueçais: “Fui comprado por preço.”TS2 514.4

    Deus pede não somente vossa beneficência, mas um semblante satisfeito, palavras de esperança, o aperto de vossa mão. Ao visitardes os aflitos do Senhor, encontrareis alguns a quem a esperança já abandonou; levai-lhes de volta os seus raios. Outros há que carecem do pão da vida; lede-lhes a Palavra de Deus. Há em outros uma enfermidade da alma que bálsamo algum terrestre pode lenir, nenhum médico poderia curar; orai por esses e levai-os a Jesus.TS2 515.1

    Em ocasiões especiais, alguns cedem ao sentimentalismo, o qual leva a movimentos impulsivos. Talvez eles pensem estar assim prestando grande serviço a Cristo, mas não é assim. Seu zelo presto descai, e então fica negligenciado o serviço de Cristo. Não são serviços intermitentes que o Senhor aceita; não é por acessos emocionais de atividade que podemos fazer bem a nosso próximo. Os esforços esporádicos para fazer o bem, dão muitas vezes em resultado mais dano que benefício.TS2 515.2

    Cumpre considerar cuidadosamente e com oração os métodos de ajudar os necessitados. Precisamos buscar em Deus sabedoria, pois Ele sabe mais que os míopes mortais como cuidar das criaturas que fez. Alguns há que dão indiscriminadamente a todos quantos lhes solicitam o auxílio. Nisto eles erram. Ao procurar ajudar o necessitado, devemos cuidar em ministrar-lhes a justa espécie de auxílio. Pessoas há que, uma vez ajudadas, continuarão a tornar-se especiais objetos de necessidade. Dependerão enquanto virem alguma coisa de que depender. Dando a essas pessoas indevido tempo e atenção, estimularemos a preguiça, a incapacidade, o desperdício e a intemperança.TS2 515.3

    Ao darmos aos pobres, convém considerarmos: “Estou eu estimulando a prodigalidade? Estou eu os ajudando, ou os prejudicando?” Ninguém que possa ganhar a subsistência tem direito a depender de outros.TS2 515.4

    O provérbio: “O mundo me deve a subsistência”, encerra a essência da falsidade, da fraude e do roubo. O mundo não deve a subsistência a nenhum homem capaz de trabalhar e ganhar sua manutenção. Mas se nos chega à porta alguém pedindo pão, não o devemos mandar embora com fome. Sua pobreza pode ser resultado de infortúnios.TS2 516.1

    Cumpre-nos ajudar aqueles que, tendo uma grande família a sustentar, têm de lutar constantemente com a debilidade e a pobreza. Muita mãe viúva, carregada de filhos órfãos, trabalha muito além de suas forças a fim de manter consigo seus pequeninos, e prover-lhes alimento e roupa. Muitas dessas mães têm morrido de excesso de trabalho. Toda viúva necessita do conforto de palavras esperançosas, de animação, e muitas, muitas há que devem receber considerável ajuda.TS2 516.2

    Homens e mulheres de Deus, pessoas de discernimento e sabedoria, devem ser designados para cuidar dos pobres e necessitados, dando o primeiro lugar aos domésticos da fé. Essas pessoas devem relatar à igreja, e aconselharem-se quanto ao que deve ser feito.TS2 516.3

    Em vez de animar os pobres a pensarem que podem receber sua comida e bebida de graça, ou quase de graça, precisamos colocá-los em situação de se ajudarem a si mesmos. Devemos esforçar-nos por prover-lhes trabalho e, se necessário, ensiná-los a trabalhar. Ensine-se os membros de famílias pobres a cozinhar, a fazer e remendar suas roupas, e cuidar devidamente do lar. Ensine-se aos rapazes e meninas, de maneira cabal, algum ofício ou ocupação útil. Precisamos educar os pobres a dependerem de si mesmos. Isto será real auxílio, pois não somente os faz capazes de se manterem por si, como os habilitará a ajudarem aos outros.TS2 516.4

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