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Mensagens Escolhidas 3

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    Carta de G. C. White a L. E. Froom*Nessa ocasião secretário da Associação Ministerial da Associação Geral., 13 de Dezembro de 1934

    Prezado Irmão Froom:

    Tenho em mãos sua carta de 3 de Dezembro. As perguntas que você faz são muito abrangentes e um tanto difíceis de responder.ME3 461.4

    É um fato que durante os meus trinta ou mais anos de associação com Ellen White, tive a máxima confiança em seu ministério. Sei que ela recebeu revelações de Deus que foram de incalculável valor para a Igreja e para o mundo. Não entrei tão plenamente como alguns de nossos irmãos desejam fazer numa análise das fontes de informação que a habilitaram a escrever os seus livros.ME3 462.1

    A estrutura do grande templo da verdade sustentado por seus escritos foi-lhe apresentada claramente em visão. Nalguns aspectos desta obra, a informação foi dada detalhadamente. No tocante a outros aspectos da revelação, como os aspectos da cronologia profética, quanto à ministração no santuário e às modificações que ocorreram em 1844, o assunto lhe foi apresentado muitas vezes, e pormenorizadamente em numerosas ocasiões, e isto a habilitou a falar muito clara e positivamente a respeito das colunas fundamentais de nossa fé.ME3 462.2

    Nalgumas das questões históricas, como as que são realçadas em Patriarcas e Profetas, em Atos dos Apóstolos e em O Grande Conflito, as partes principais foram tornadas muito claras e evidentes para ela, e quando passou a escrever sobre esses assuntos, teve de estudar a Bíblia e a História, a fim de obter datas e relações geográficas e completar sua descrição dos pormenores.ME3 462.3

    Ellen White era uma leitora veloz e tinha boa memória. As revelações que ela recebeu a habilitaram a compreender de maneira vigorosa os assuntos sobre os quais havia lido. Isto a habilitou a escolher e aproveitar o que era verdadeiro, e a rejeitar o que era errôneo ou duvidoso.ME3 462.4

    Ela leu diligentemente a obra History of the Reformation of the Sixteenth Century (“História da Reforma do Século Dezesseis”). Grande parte da história de D’Aubigné ela a leu em voz alta para meu pai. Era uma leitora atenta de revistas religiosas, e durante os muitos anos em que Uriah Smith foi redator da Review, ela costumava solicitar-lhe que depois de haver utilizado as permutas de periódicos religiosos, os enviasse para ela, e passava uma parte de seu tempo examinando-os e escolhendo preciosas coisas que às vezes apareciam na Review. Nesses periódicos ela também colhia informações sobre o que se passava no mundo religioso.ME3 462.5

    Quanto ao estudo de livros, houve um tempo, pouco depois da construção do edifício de tijolos que abrigava as oficinas da Review and Herald, em que o grande aposento voltado para o lado norte, no segundo pavimento, foi designado ao Pastor e à Sra. White como sua sala editorial e de redação. Nela se encontrava a biblioteca da Review and Herald. O Pastor White se referiu a isso em seus escritos, e Ellen White fez uma seleção de livros da biblioteca que ela considerava úteis para ler.ME3 463.1

    É digno de nota que em sua leitura e investigação dos livros, a mente era dirigida para os livros mais proveitosos e para as passagens mais úteis contidas nesses livros. De vez em quando ela mencionava para Papai, e em minha presença, sua experiência ao ser levada a examinar um livro que nunca consultara antes, e sua experiência em abri-lo em determinadas passagens que a ajudaram a descrever o que tinha visto e desejava apresentar.ME3 463.2

    Suponho que as Memórias de Bliss se encontravam nessa biblioteca, mas não sei se ela as leu, ou não. Jamais a ouvi mencionar esse livro em conexão com a sua obra.ME3 463.3

    As notas explicativas encontradas em seus grandes livros de colportagem foram, algumas delas, escritas por ela mesma, mas a maioria foi escrita por J. H. Waggoner, Uriah Smith e M. C. Wilcox, conjuntamente com Mariana Davis.ME3 463.4

    Você pergunta se Tiago White trazia livros para Ellen White, cuja leitura a ajudava em sua escrita. Não me lembro de nenhuma ocorrência dessa natureza. Recordo-me de que de vez em quando ela chamava a atenção do marido para trechos interessantes que estivera lendo.ME3 463.5

    Você pergunta se os auxiliares chamavam-lhe a atenção para declarações que, na opinião deles, poderiam ajudá-la em seus escritos. Não ocorreu nada disso antes de ser escrito O Grande Conflito, volume 4 [de Spirit of Prophecy], em Healdsburgo, em 1883 ou 1884. Então isto sucedeu raras vezes, e se relacionou com pequenos pormenores.ME3 463.6

    Quando estivemos em Basiléia, em 1886, tivemos uma interessantíssima experiência com um grupo de tradutores. Notamos que nossos irmãos na Europa estavam muito desejosos de que O Grande Conflito, volume 4 [de Spirit of Prophecy] fosse traduzido para o francês e para o alemão. ...ME3 464.1

    A fim de fornecer esse livro ao povo francês, o Pastor Au Franc fora empregado como tradutor, e vertera vinte ou mais capítulos para o que ele considerava seu excelente francês. Nem todos estavam satisfeitos com a sua tradução, e o Pastor Jean Vuilleumier fora empregado para fazer traduções, e completara mais uma meia dúzia de capítulos.ME3 464.2

    Quanto ao alemão, houve três tentativas de tradução. O Professor Kuhns, a Sra. Bach e Henry Fry eram os tradutores.ME3 464.3

    Que devíamos fazer? Várias pessoas eram concordes em condenar cada uma dessas traduções, e tornava-se difícil encontrar mais de duas pessoas que dissessem uma boa palavra em seu favor.ME3 464.4

    O Pastor Whitney, gerente do escritório de Basiléia, reconheceu o fato de que os escritos da irmã White eram difíceis. As figuras de linguagem, nalguns casos, eram compreendidas imperfeitamente pelos tradutores, e noutros casos em que eles as compreendiam, os tradutores não conheciam suficientemente bem a fraseologia religiosa de sua própria língua para fazer uma tradução correta.ME3 464.5

    Finalmente foi tomada uma providência. Todas as manhãs, às nove horas, dois dos tradutores alemães, dois dos tradutores franceses, o Pastor Whitney, a irmã Davis e eu mesmo nos reuníamos na sala da redação, e era lido e comentado capítulo após capítulo do livro em inglês. Os tradutores, ao encontrar uma passagem difícil, paravam a leitura e debatiam entre eles mesmos qual devia ser o fraseado no francês e no alemão. Freqüentemente o Pastor Whitney parava a leitura e dizia: “João, como você traduziria isso?” Então ele se voltava para o Pastor Au Frank, dizendo: “Concorda com isso?” Percebendo que eles não compreendiam com inteireza o texto inglês, a irmã Davis e o irmão Whitney debatiam o seu significado e então os tradutores sugeriam novamente uma tradução.ME3 464.6

    Quando chegamos aos capítulos relacionados com a Reforma na Alemanha e na França, os tradutores comentaram sobre a natureza oportuna da seleção de acontecimentos históricos feita pela irmã White, e em dois casos de que me lembro eles afirmaram que havia outros acontecimentos de idêntica importância que ela não havia mencionado. Quando isso foi levado ao seu conhecimento, ela solicitou que as narrativas lhe fossem apresentadas para que pudesse considerar a importância dos acontecimentos que haviam sido mencionados. A leitura do relato avivou-lhe a lembrança do que havia visto, e depois disso ela fez uma descrição do acontecimento.ME3 465.1

    Estive com Mamãe quando visitamos Zurique, e recordo muito bem quão profundamente sua memória foi despertada pela contemplação da antiga catedral e da praça do mercado, e ela mencionou como eram nos dias de Zuínglio.ME3 465.2

    Durante os seus dois anos de residência em Basiléia, ela visitou muitos lugares em que ocorreram acontecimentos de especial importância nos dias da Reforma. Isto avivou-lhe a lembrança do que lhe fora mostrado e conduziu a importante ampliação das partes do livro que tratavam do tempo da Reforma. ...ME3 465.3

    Com mui atenciosas saudações, subscrevo-me, Sinceramente, seu irmão, G. C. White

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