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Conselhos para a Igreja

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    Capítulo 29 — Recreação adequada

    Os cristãos podem ter fontes de felicidade a sua disposição, podendo discernir com infalível exatidão quais sejam os prazeres lícitos e legítimos. Podem desfrutar daquelas recreações que não prejudiquem a mente ou rebaixem a alma, as que não tragam desapontamento nem deixem uma influência desoladora que venha mais tarde a destruir o respeito próprio ou a impedir o caminho da prestatividade. Se podem conservar consigo a Jesus e manter um espírito de oração estão perfeitamente a salvo.CI 163.1

    Toda diversão em que vos puderdes empenhar pedindo sobre ela, com fé, a bênção de Deus, não será perigosa. Mas todo divertimento que vos torna inaptos para a oração particular, para a devoção no altar da oração, ou para tomar parte nas reuniões de oração, não é seguro, mas perigoso.CI 163.2

    Somos daquela classe que crê ser nosso privilégio em cada dia de nossa vida glorificar a Deus na Terra; que não devemos viver neste mundo meramente para a nossa própria diversão, para meramente agradar-nos a nós mesmos. Aqui nos achamos para beneficiar a humanidade, e ser uma bênção para a sociedade; e se permitimos a mente soltar-se naquela corrente inferior em que giram os pensamentos dos que buscam simplesmente vaidade e extravagância, como podemos ser um benefício a nossa raça, a nossa geração? Como ser uma bênção à sociedade em volta de nós? Não podemos inocentemente condescender com qualquer diversão que nos inabilite ao mais fiel desempenho dos deveres usuais. [...]CI 163.3

    Há muitas coisas que são boas em si mesmas, mas que pervertidas por Satanás, provam-se um laço para os desprevenidos. — O Lar Adventista, 513, 514.CI 163.4

    Mas é necessário haver grande temperança nas diversões, bem como em qualquer outra ocupação. E o caráter desses entretenimentos deve ser cuidadosa e cabalmente considerado. Todo jovem deve perguntar-se a si mesmo: Que efeito terão essas diversões na saúde física, mental e moral? Ficará meu espírito tão absorvido que me esqueça de Deus? Deixarei de ter em mente a Sua glória? — O Lar Adventista, 512.CI 163.5

    É privilégio e dever dos cristãos procurar refrigerar o espírito e revigorar o corpo mediante inocente recreação, com o intuito de empregar as energias físicas e mentais para a glória de Deus. Nossas recreações não devem ser cenas de insensata alegria, tomando a forma de uma insensatez. Podemos dirigi-las de maneira a beneficiar e elevar aqueles com quem nos associamos, habilitando-nos melhor, a nós e a eles, para atender com mais êxito aos deveres que sobre nós recaem como cristãos. [...]CI 163.6

    O tempo despendido em exercícios físicos não é perdido. [...] O exercício proporcional de todos os órgãos e faculdades do corpo é essencial para o melhor trabalho de cada um. Quando o cérebro está constantemente sobrecarregado enquanto os outros órgãos da estrutura viva ficam inativos, há uma perda de força, tanto física como mental. O sistema físico é lesado em seu tono saudável, a mente perde seu frescor e vigor, e o resultado é uma agitação mórbida. [...]CI 164.1

    Os que se acham empenhados em estudo, devem ter folga. A mente não deve estar continuamente submetida a uma intensa atividade, pois o delicado maquinismo mental vem a gastar-se. O corpo, da mesma maneira que a mente, precisa de exercício. — O Lar Adventista, 493-495.CI 164.2

    Recreação que pode ser aproveitada tanto pelo rico quanto pelo pobre — Não se podem tornar os jovens tão quietos e sérios como as pessoas de idade; a criança tão sóbria como o pai. Conquanto as diversões pecaminosas sejam condenadas, como devem ser, provejam os pais, os professores ou pessoas delas encarregadas, no lugar das mesmas, prazeres inocentes, que não mancham nem corrompem a moral. Não reprimam os jovens a rígidas exigências e restrições que os induzam a sentir-se oprimidos, e a infringi-las, precipitando-se em caminhos de loucura e destruição. Com mão firme, bondosa e considerada, mantende as rédeas do governo, guiando e regendo-lhes o espírito e desígnios, não obstante com tanta brandura, tanta sabedoria e amor que eles reconheçam ainda terdes em vista seu máximo bem. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 335.CI 164.3

    Há modalidades de recreação grandemente benéficas tanto para a mente como para o corpo. A mente esclarecida e perspicaz encontrará abundantes meios de entretenimentos e diversão nas fontes não só inocentes, mas instrutivas. A recreação ao ar livre e a contemplação das obras de Deus na natureza serão do mais elevado benefício. — Testimonies for the Church 4:653.CI 164.4

    Nenhuma recreação apenas proveitosa a si mesmos se revelará uma bênção tão grande às crianças e jovens, como a que os faz úteis aos outros. Entusiastas e impressionáveis por natureza, são prontos a corresponder à sugestão. — Educação, 212.CI 164.5

    Deus proveu para cada qual prazeres que podem ser desfrutados por pobres e ricos igualmente: o prazer que se encontra em cultivar a pureza de pensamentos e a ação abnegada, o prazer que provém de falar palavras de simpatia e praticar atos de bondade. Dos que executam esse serviço, irradia a luz de Cristo para iluminar vidas obscurecidas por muitas mágoas. — Testimonies for the Church 9:57.CI 164.6

    Há quantidades de coisas necessárias e úteis para se fazer em nosso mundo que tornariam o exercício de entretenimento quase inteiramente desnecessário. Cérebro, ossos e músculos adquirirão solidez e força quando usados com propósito, em fazer o bem, em pensar com aplicação e imaginar planos que os levarão ao desenvolvimento das faculdades do intelecto e da força dos órgãos físicos, os quais levarão ao uso prático dos talentos dados por Deus com que poderão glorificá-Lo. — O Lar Adventista, 509.CI 164.7

    Não condeno o simples exercício de brincar com uma bola; mas isto, mesmo em sua simplicidade, pode ser levado ao excesso.CI 165.1

    Preocupam-me muito sempre os resultados quase inevitáveis que vêm na esteira dessa recreação. Eles levam a um gasto de meios que deviam ser aplicados em levar a luz da verdade às almas que estão perecendo sem Cristo. Divertimentos e gasto de meios para satisfação própria, que levam passo a passo à glorificação do eu, bem como o treinamento nesses jogos para obtenção de prazer produzem amor e paixão pelas coisas que não favorecem o aperfeiçoamento do caráter cristão. — O Lar Adventista, 499.CI 165.2

    Amizades e hábitos corretos — Os jovens que são colocados noutro convívio, podem fazer dele uma bênção ou maldição. Podem edificar, abençoar e fortalecer uns aos outros, melhorando em conduta, disposição e conhecimento; ou ao permitir se tornarem descuidosos e infiéis, poderão apenas exercer influência desmoralizadora.CI 165.3

    Jesus será o ajudador de todos que depositam a sua confiança nEle. Aqueles que estão ligados a Cristo têm felicidade à sua disposição. Seguem o caminho onde o seu Salvador conduz, por Sua causa crucificam o eu, com as afeições e concupiscências. Essas pessoas edificaram suas esperanças em Cristo, e as tempestades da Terra são impotentes para arrebatá-las do fundamento seguro.CI 165.4

    Depende de vocês, jovens moços e moças, se tornarem pessoas de confiança, integridade e verdadeira utilidade. Devem estar prontos e resolutos para assumirem posição pelo que é correto, sob todas as circunstâncias. Não podemos levar nossos hábitos errados conosco para o Céu, e a menos que os vençamos aqui, ele nos fecharão a habitação dos justos. Os hábitos maus, quando encontram oposição, oferecem a mais vigorosa resistência; mas se a luta é mantida com energia e perseverança, eles podem ser vencidos.CI 165.5

    A fim de formar hábitos corretos, devemos buscar a companhia de pessoas de moral íntegra e influência religiosa. — Testimonies for the Church 4:655.CI 165.6

    Fosse a juventude persuadida a associar-se com os puros, os sensatos e amáveis, muito salutar seria o efeito. Caso se escolham companheiros que temam ao Senhor, a influência induzirá à verdade, ao dever, à santidade. Uma vida verdadeiramente cristã é uma força para o bem. Por outro lado, porém, os que se associam com homens e mulheres de moral duvidosa, ou de maus costumes e princípios, dentro em breve estarão andando nos mesmos caminhos. As tendências do coração natural são descendentes. Os que convivem com os céticos tornar-se-ão em breve céticos também; os que preferem a companhia dos vis, com certeza tornar-se-ão vis por sua vez. Andar no “conselho dos ímpios” é o primeiro passo para deter-se “no caminho dos pecadores” e sentar-se “na roda dos escarnecedores”. Salmos 1:1.CI 165.7

    Ora, todos os que quiserem formar um caráter reto, escolham companheiros de uma séria e refletida disposição de espírito, e que tenham inclinação religiosa. Os que fizeram as contas, e desejam construir para a eternidade, devem pôr bom material nessa construção. Se aceitam vigas apodrecidas, se se contentam com as deficiências do caráter, o edifício está condenado à ruína. Cuidem todos na maneira por que edificam. A tempestade da tentação se abaterá sobre a casa, e a menos que ela esteja firme e fielmente construída, não resistirá à prova.CI 166.1

    O bom nome é mais precioso do que o ouro. Há da parte dos jovens a tendência de se associarem com outros de espírito e moral inferiores. Que satisfação real pode uma pessoa jovem esperar da voluntária ligação com outras de baixa norma nas idéias, nos sentimentos e na conduta? Alguns têm gostos corrompidos e hábitos depravados, e todos quantos buscam tais companheiros seguir-lhes-ão o exemplo. — Testimonies for the Church 4:587, 588.CI 166.2

    Talvez não vejais nenhum perigo real em dar o primeiro passo na frivolidade e na busca do prazer, e penseis que quando vos aprouver mudar de atitude, sereis capazes de proceder corretamente com tanta facilidade como antes de vos entregardes ao mal. Engano. Pela escolha de maus companheiros, muitos têm sido passo a passo desviados do caminho da virtude aos abismos da desobediência e do desregramento em que, outrora, haveriam julgado impossível imergir. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 224.CI 166.3

    Não penseis que Deus deseja que nos abstenhamos de tudo que é para nossa felicidade aqui. Tudo que Ele requer de nós é que deixemos aquilo que não é para nosso bem. — O Lar Adventista, 502.CI 166.4

    Repouso absoluto e divertimento — Os rapazes devem lembrar-se de que são responsáveis por todos os privilégios que têm fruído, pelo aproveitamento do tempo, e pelo devido emprego de suas aptidões. Talvez indaguem: “Não teremos nenhum divertimento ou recreação? Havemos de trabalhar, trabalhar, trabalhar sem variação?” — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 337.CI 166.5

    Uma mudança no trabalho físico que severamente esteja sobrecarregando as forças pode ser muito necessária por algum tempo, a fim de que possam de novo empenhar-se no trabalho, aplicando o vigor com maior sucesso. Mas repouso total pode não ser necessário, nem mesmo ser seguido dos melhores resultados no que respeita à força física. Eles não necessitam, mesmo quando esgotados com uma determinada espécie de trabalho, desperdiçar seus preciosos momentos. Devem procurar fazer então alguma coisa não tão cansativa, mas que seja uma bênção a sua mãe e irmãs. Aliviando-lhes os cuidados por tomar sobre si os mais duros encargos que elas têm de levar, podem eles encontrar aquele divertimento que brota do princípio e que lhes proporcionará a verdadeira felicidade. Seu tempo não será despendido em futilidades ou em condescendência egoísta. Seu tempo pode ser sempre empregado com proveito, e eles podem ser refrigerados com a variação, e não obstante estar remindo o tempo, de maneira que cada momento produza bom resultado a alguém. — Testimonies for the Church 3:223.CI 166.6

    Muitos afirmam que é necessário para a preservação da saúde física dedicar-se a entretenimento egoísta. É certo que se requer mudança para o melhor desenvolvimento do corpo, pois corpo e mente são refrigerados e revigorados pela variação; mas este objetivo não é alcançado pela participação de entretenimentos tolos, com negligência dos deveres diários que se requer os jovens realizem. — O Lar Adventista, 508.CI 167.1

    Entre os mais perigosos lugares de diversões, acha-se o teatro. Em vez de ser uma escola de moralidade e virtude, como muitas vezes se pretende, é um verdadeiro foco de imoralidade. Hábitos viciosos e propensões pecaminosas são fortalecidos e confirmados por esses entretenimentos. Canções baixas, gestos, expressões e atitudes licenciosos depravam a imaginação e rebaixam a moralidade. Todo jovem que costuma assistir a essas exibições se corromperá em seus princípios. Não há em nosso país influência mais poderosa para envenenar a imaginação, destruir as impressões religiosas e tirar o gosto pelos prazeres tranqüilos e as realidades sóbrias da vida, do que as diversões teatrais. O amor a essas cenas aumenta a cada condescendência, assim como o desejo das bebidas alcoólicas se fortalece com seu uso. O único caminho seguro é abster-nos de ir ao teatro, ao circo e a qualquer outro lugar de diversão duvidosa. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 334, 335.CI 167.2

    A dança de Davi em júbilo reverente, perante Deus, tem sido citada pelos amantes dos prazeres para justificarem as danças modernas da moda; mas não há base para tal argumento. Em nosso tempo a dança está associada com a extravagância e as orgias noturnas. A saúde e a moral são sacrificadas ao prazer. Para os que freqüentam os bailes, Deus não é objeto de meditação e reverência; sentir-se-ia estarem a oração e o cântico de louvor deslocados, na assembléia deles. Esta prova deve ser decisiva. Diversões que tendem a enfraquecer o amor pelas coisas sagradas e diminuir nossa alegria no serviço de Deus, não devem ser procuradas por cristãos. A música e dança, em jubiloso louvor a Deus, por ocasião da mudança da arca, não tinham a mais pálida semelhança com a dissipação da dança moderna. A primeira tendia à lembrança de Deus, e exaltava Seu santo nome. A última é um ardil de Satanás para fazer os homens se esquecerem de Deus e O desonrarem. — Patriarcas e Profetas, 707.CI 167.3

    Os jovens geralmente se conduzem como se as preciosas horas da graça, enquanto a miséria se estende, fossem um grande feriado e eles tivessem sido postos no mundo meramente para entretenimento próprio, para fruir uma contínua sucessão de incitamento. Satanás tem feito esforços especiais para induzi-los a buscar a felicidade em diversões mundanas, e justificar-se procurando mostrar que esses divertimentos são inofensivos, inocentes, e mesmo importantes para a conservação da saúde. — Testimonies for the Church 1:501.CI 167.4

    Muitos estão avidamente participando de prazeres mundanos, desmoralizantes, os quais a Palavra de Deus proíbe. Cortam assim sua ligação com Deus e se enfileiram entre os amantes dos prazeres do mundo. Os pecados que destruíram os antediluvianos e as cidades da planície prevalecem hoje — não meramente em terras pagãs, não apenas entre os populares professos do cristianismo, mas mesmo entre os que afirmam estar aguardando a vinda do Filho do homem. Se Deus lhe apresentasse esses pecados como aparecem a Sua vista, você se encheria de vergonha e terror. — Testimonies for the Church 5:218.CI 168.1

    O desejo de agitação e aprazível entretenimento é uma tentação e uma cilada ao povo de Deus, e especialmente aos jovens. Satanás está continuamente arranjando engodos com que desviar a mente da solene obra de preparação para as cenas que se acham num próximo futuro. Por intermédio dos mundanos, entretém uma constante estimulação a fim de induzir os imprudentes a se unirem aos prazeres do mundo. Existem shows, conferências e uma ilimitada variedade de distrações destinadas a levar ao amor do mundo; e mediante esta união com ele a fé é enfraquecida. [...]CI 168.2

    Deus não reconhece os caçadores de prazer como Seus seguidores. Unicamente os abnegados, os que vivem uma vida de sobriedade, humildade e santidade, são verdadeiros seguidores de Jesus. E esses não podem encontrar alegria nas frívolas e vazias conversações dos amantes do mundo. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 325, 328.CI 168.3

    Se verdadeiramente pertenceis a Cristo, tereis oportunidades de testificar em Seu favor. Sereis convidados a ir a lugares de diversões, e esta será uma oportunidade que tereis de testificar de vosso Senhor. Se fordes leais a Cristo então, não procurareis encontrar desculpas para não aceitar o convite, mas clara e modestamente declarareis que sois filhos de Deus, e vossos princípios não vos permitiriam estar num lugar, mesmo ocasional, onde não podeis convidar a presença de vosso Senhor. — O Lar Adventista, 519.CI 168.4

    Entre as associações dos seguidores de Cristo para recreação cristã e as reuniões para divertimento e prazeres mundanos se notará marcado contraste. Em vez de oração e menção de Cristo e de coisas sagradas, se ouvirão dos lábios dos mundanos risadas tolas e conversação frívola. Sua intenção é propiciar divertimento geral. Sua diversão começa com estultícia e termina em futilidade. — O Lar Adventista, 512.CI 168.5

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