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    Capítulo 5 — Teste da nova luz

    Não ser preconceituoso — Quando é apresentada uma doutrina que nos não satisfaz o espírito, devemos dirigir-nos à Palavra de Deus, buscar o Senhor em oração, e não dar lugar ao inimigo para vir com suspeitas e preconceitos. Nunca devemos permitir que se manifeste o espírito que indispôs os sacerdotes e principais contra o Redentor do mundo. Eles se queixavam de que Ele perturbava o povo, e desejavam que os deixasse em paz, pois causava perplexidade e dissensões. Deus nos envia luz para ver de que espírito somos. Não devemos iludir a nós mesmos.OP 29.1

    Em 1844, quando se apresentava à nossa atenção qualquer coisa que não compreendíamos, ajoelhávamo-nos e pedíamos a Deus que nos ajudasse a assumir a devida atitude: e depois éramos habilitados a chegar à justa compreensão, e a ter todos a mesma opinião. Não houve dissensão, nem inimizade, nem ruins suspeitas, nem mau juízo contra os irmãos. Se tão-somente soubéssemos o mal do espírito de intolerância, quão cuidadosamente dele haveríamos de fugir! — Obreiros Evangélicos, 301, 302 (1915).OP 29.2

    A prova da nova luz — Nossos irmãos devem estar prontos a analisar, com sinceridade, todo ponto controvertido. Se um irmão está ensinando um erro, os que, se acham em posição de responsabilidade devem tomar conhecimento; e se está ensinando a verdade, devem colocar-se ao lado dele. Todos devemos saber o que está sendo ensinado entre nós; pois se é verdade, precisamos dela. Todos nos achamos em obrigação para com Deus, quanto a conhecer o que Ele nos envia. Ele nos deu orientações sobre como provar toda doutrina: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não têm iluminação”. Isaías 8:20 (VT). Se a luz apresentada passa nesse teste, não nos compete rejeitá-la pelo fato de não concordar com nossas ideias. — Obreiros Evangélicos, 300, 301 (1915).OP 29.3

    Exame de novas visões — A verdade é eterna e o conflito com o erro somente tornará manifesto o seu poder. Jamais devemos recusar examinar as Escrituras com as pessoas que demonstram ter o desejo de saber o que é a verdade. Suponhamos que um irmão conserve um ponto de vista que difere do nosso, e venha a nós propondo que nos assentemos com ele e façamos um estudo desse ponto das Escrituras; vamos então nos levantar, cheios de preconceito e condenar suas ideias, ao mesmo tempo que recusamos dar-lhe sincera atenção?OP 29.4

    A única atitude certa seria assentarmos como cristãos e pesquisar a posição apresentada, à luz da Palavra de Deus, que revelará a verdade e desmascarará o erro. Ridicularizar-lhe as ideias não lhe enfraqueceria no mínimo a posição, se ela fosse falsa, nem fortaleceria a nossa posição, se ela fosse verdadeira. Se as colunas de nossa fé não suportarem a prova da pesquisa, já é tempo de descobrir isso. Entre nós não deve ser alimentado o espírito de farisaísmo. Quando Cristo veio para os Seus, os Seus não O receberam; isso é uma questão solene para nós — não devemos rejeitar a luz do céu seguindo o mesmo caminho.OP 30.1

    Devemos estudar a verdade individualmente. Não se deve esperar que qualquer pessoa pense por nós. Não importa quem seja, ou em que posição esteja colocado, não devemos esperar que alguém seja critério para nós. Devemos aconselhar-nos e estar sujeitos um ao outro, mas ao mesmo tempo devemos exercer a habilidade que Deus nos deu para aprender o que é verdade. Cada um de nós deve buscar a Deus para obter a iluminação divina. Devemos desenvolver, individualmente, um caráter que suporte a prova no dia de Deus. Não devemos ficar apegados às nossas ideias, e pensar que ninguém deve interferir em nossas opiniões. — The Review and Herald, 18 de Junho de 1889.OP 30.2

    Não é revelado a apenas um ou dois — Deus não esqueceu o Seu povo, escolhendo um homem isolado aqui e outro ali, como os únicos dignos de que lhes confie a verdade. Não dá a um homem luz contrária à estabelecida fé do corpo de crentes. Em toda reforma, surgiram homens pretendendo isso. Paulo advertiu a igreja de seu tempo: “Dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”. Atos 20:3. O maior mal ao povo de Deus vem por intermédio dos que saem de seu meio, falando coisas perversas. Por eles é blasfemado o caminho da verdade.OP 30.3

    Ninguém confie em si mesmo, como se Deus lhe houvesse conferido luz especial acima de seus irmãos. Cristo é representado como habitando em Seu povo, e os crentes, como “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito”. Efésios 2:20-22. “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor”, diz Paulo, “que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos”. Efésios 4:1-6.OP 30.4

    Acautelar-se contra questões secundárias — Aquilo a que o irmão D chama luz, é aparentemente inofensivo; não parece que alguém pudesse ser prejudicado por aquilo. Mas, irmãos, é o ardil de Satanás, é a cunha que usa para penetrar. Isso foi tentado repetidamente. Alguém aceita umas ideias novas e originais, que não parecem discordar da verdade. Fala disso e sobre isso se demora, até que lhe parece revestido de beleza e importância, pois Satanás tem poder para lhe dar essa falsa aparência. Por fim torna-se o seu tema todo absorvente, o único e grande ponto em volta do qual tudo gira; e a verdade é desarraigada do coração.OP 31.1

    Assim que se iniciaram as ideias erradas no espírito do irmão D, começou ele a perder a fé e a questionar a obra do Espírito, que havia tantos anos vinha se manifestando entre nós. Não é ele homem capaz de guardar isso que ele crê ser luz especial, sem a comunicar a outros; portanto, não é seguro dar-lhe influência que o habilite a abalar outras mentes. Seria abrir uma porta pela qual Satanás introduziria apressadamente muitos erros, para desviar a mente da importância da verdade para este tempo. Irmãos, como embaixadores de Cristo, advirto-lhes que se protejam contra esses movimentos desviados, cuja tendência é distrair a mente da verdade. O erro jamais é inofensivo. Nunca ele santifica, mas sempre traz confusão e dissensão. É sempre perigoso. O inimigo tem grande poder sobre os espíritos que não se acham plenamente fortalecidos pela oração e firmados na verdade bíblica.OP 31.2

    Submeter a nova luz a irmãos experientes — Existem mil tentações disfarçadas, preparadas para os que têm a luz da verdade; e a única segurança para qualquer de nós está em não recebermos nenhuma nova doutrina, nenhuma interpretação nova das Escrituras, antes de submetê-la à consideração dos irmãos de experiência. Apresentem-na a eles, com espírito humilde e pronto para aprender, fazendo fervorosa oração; e, se eles não virem luz nisto, atendam ao seu juízo, porque “na multidão de conselheiros há segurança”. Provérbios 11:14. — Testemunhos para a Igreja 5:291-293 (1885).OP 31.3

    Assuntos insignificantes — Desejo dizer a meus irmãos e irmãs: Mantenham-se apegados às instruções encontradas na Palavra de Deus. Considerem as ricas verdades das Escrituras. Unicamente assim poderão tornar-se um em Cristo. Não tomem tempo para se empenhar em polêmicas acerca de matar insetos. Jesus não lhes deu essa responsabilidade. “Que tem a palha com o trigo?” Jeremias 23:28. Essas questões laterais que surgem são como feno, madeira e palha quando comparados com a verdade para estes últimos dias. Os que deixam as grandes verdades da Palavra de Deus para falar de tais assuntos não estão pregando o evangelho. Estão lidando com sofismas vazios que o inimigo salienta para distrair a mente das verdades que dizem respeito a seu eterno bem-estar. Não têm nenhuma palavra de Cristo para apoiar suas suposições.OP 31.4

    Não gastemos nosso tempo na discussão de tais matérias. Se temos quaisquer dúvidas no que concerne ao que nos cumpre ensinar, aos temas em que devemos demorar, devemos ir direto aos ensinamentos do grande Mestre, e seguir-Lhe as instruções. [...]OP 32.1

    Teorias errôneas, sem autoridade da Palavra de Deus, hão de entrar de um lado e do outro, e aos fracos estas teorias parecerão verdade que torna sábio. Elas, porém, são como nada. E por causa disso muitos membros de igreja têm ficado tão satisfeitos com alimento barato que têm uma religião dispéptica. Por que hão de homens e mulheres amesquinhar sua experiência apanhando fábulas vãs e apresentando-as como assuntos dignos de atenção? O povo de Deus não tem tempo para deter-se nas questões indefinidas, frívolas, que não têm apoio nas reivindicações de Deus. — Preach the Word, 10 (1901).OP 32.2

    Pontos desnecessários à fé — Há muitos assuntos de que se trata, os quais não são necessários ao aperfeiçoamento da fé. Não temos tempo para seu estudo. Muitas coisas se encontram além da compreensão finita. Devem ser recebidas como verdades fora do alcance de nossa razão, e que não devemos tentar explicar. A revelação as apresenta a nós para serem implicitamente recebidas como palavras de um Deus infinito. Ao passo que todo indagador capaz deve buscar a verdade tal como é em Jesus, há ainda coisas não simplificadas, declarações que a mente humana não pode apreender nem deslindar pelo raciocínio sem estar sujeita a fazer cálculos e explicações humanos, os quais não se demonstrarão um cheiro de vida para vida.OP 32.3

    Toda verdade que nos é essencial introduzir na vida prática, que diz respeito à salvação, é tornada clara e positiva. — Carta 8, 1895.OP 32.4

    Uma cilada do inimigo — Devemos orar por iluminação divina, mas ao mesmo tempo ser cuidadosos quanto à maneira como recebemos tudo quanto se nomeia novo esclarecimento. Precisamos acautelar-nos, não seja que, sob a capa de procurar verdade nova, Satanás nos desvie a mente de Cristo e das verdades especiais para este tempo. Foi-me mostrado que é a tática do inimigo levar as mentes a se deterem em algum ponto obscuro ou sem importância, alguma coisa que não foi plenamente revelada ou não é essencial a nossa salvação. Isso se torna o tema de todos os momentos, a “verdade presente”, quando todas as suas pesquisas e suposições só servem para tornar as coisas mais obscuras que antes, e confundir o espírito de alguns que deviam estar buscando unidade mediante a santificação da verdade. — Carta 7, 1891.OP 32.5

    “Nova luz” que abala a fé — Satanás espera envolver os remanescentes filhos de Deus na ruína geral que está para vir sobre a Terra. À medida que se aproxima a vinda de Cristo, mais determinado e decidido em seus esforços fica ele, a fim de os derrotar. Surgirão homens e mulheres proclamando possuir alguma nova luz ou alguma nova revelação, e cuja tendência é abalar a fé nos marcos antigos. Suas doutrinas não resistem à prova da Palavra de Deus. Mesmo assim, pessoas serão enganadas. Farão circular relatos falsos e alguns serão apanhados pela armadilha. Acreditarão nesses boatos e por sua vez os repetirão, e assim se formará uma cadeia que os liga com o arquienganador. Tal espírito nem sempre se manifestará em aberto desafio às mensagens enviadas por Deus, mas expressa de muitas maneiras uma deliberada incredulidade. Cada falsa declaração feita, alimenta e fortalece essa incredulidade, e por esse meio muitas pessoas serão levadas à decisão do lado errado. — Testemunhos para a Igreja 5:295, 296 (1895).OP 33.1

    Atitude em relação àqueles que alegam possuir nova luz — Apegue-se firmemente à sua Bíblia, pois suas sagradas verdades podem purificar, enobrecer e santificar a pessoa. Você deve defender a verdade e ensiná-la tal como é em Jesus, do contrário ela não será de valor algum para você. Perante a luz das verdades divinas permita que as opiniões, ideias e sabedoria humanas apareçam como são à vista de Deus — como loucura. [...]OP 33.2

    Se um irmão diverge de você em alguns pontos da verdade, não o exponha ao ridículo, não considere sua luz como sendo falsa, ou dê um sentido falso a suas palavras, ridicularizando-o; não interprete mal suas palavras ou tire-as de seu sentido verdadeiro. Essa não é uma forma conscienciosa de discussão. Não o apresente como sendo herege diante dos outros, quando ainda não estudou com ele suas posições, tomando a Bíblia verso por verso no espírito de Cristo para mostrar-lhe a verdade. Você não conhece a evidência que ele tem para sua fé e assim não pode definir claramente sua posição. Pegue a Bíblia e com espírito amável avalie cada argumento que for apresentado e então mostre-lhe pelas Escrituras se estiver errado. Quando agir assim, sem sentimentos rudes, estará apenas cumprindo seu dever e o dever de todo ministro de Cristo. — Carta 21, 1888.OP 33.3

    Ouça antes de condenar — Quando nova luz for apresentada à igreja, será perigoso rejeitá-la. Recusar ouvir a mensagem, por ter preconceito contra ela ou contra o mensageiro, não servirá de desculpa perante Deus. Condenar aquilo que não foi analisado ou compreendido não nos exaltará aos olhos dos que são sinceros em suas buscas da verdade. É loucura falar com desprezo a respeito dos que Deus enviou com uma mensagem verdadeira. Se os jovens estão procurando educar-se para ser obreiros em Sua causa, devem aprender o caminho do Senhor e viver de toda palavra que sai da boca de Deus. Não devem convencer-se de que toda a verdade já foi revelada e que o Ser Infinito não tem mais luz para Seu povo. Se se firmam na crença de que toda a verdade já foi revelada, estão em perigo de se desfazerem de preciosas gemas da verdade, que serão descobertas ao volverem os homens a atenção para pesquisar a rica mina da Palavra de Deus. — Conselhos sobre a Escola Sabatina, 32, 33 (1892).OP 34.1

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