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    Capítulo 2 — Como devem ser os textos para os periódicos

    Práticos, enobrecedores e ajudadores — Não deve ser publicado em nossos periódicos um gênero indiscriminado de artigos. Histórias vulgares, destituídas de valor, não devem ocupar espaço neles. Há artigos romanceados e de ficção, que não contêm sementes que produzirão bom fruto. Eu diria aos nossos editores: Sejam cuidadosos na escolha do assunto que deve ser levado ao mundo. Demonstrem a maior prudência e discernimento. Sejam cuidadosos para que a Review and Herald e Signs of the Times estejam livres de matéria sem valor. Preciosa matéria, da que já foi publicada, pode ser encontrada para as nossas revistas.OP 13.1

    Espero que Deus santifique a compreensão e discernimento de nossos editores. Li um artigo na Signs de algumas semanas atrás, que se prestaria muito bem para um almanaque humorístico, mas para uma revista como a Signs foi apenas palha, pau e restolho. Doeu-me o coração enquanto o lia. Se havia algum germe da verdade na semente semeada, não consegui encontrá-lo. Não creio que o artigo pudesse, de algum modo, beneficiar aqueles que o leram.OP 13.2

    O gosto de alguns que escrevem para as nossas revistas precisa ser educado e refinado. Os editores da Review and Herald e da Signs of the Times devem recusar-se a encher as colunas dessas revistas com artigos elaborados por mentes que se revelam a si mesmas nestas produções. Os artigos que tenham qualquer sinal de vulgaridade deveriam ser recusados como algo indigno de consideração, — a produção daqueles que nada conhecem da pura, elevada e santificada comunhão com Deus. Não encontre lugar em nossos periódicos qualquer matéria que seja inculta ou grosseira. Os artigos que são dirigidos a milhões de leitores devem demonstrar pureza, elevação, santificação da alma, corpo e espírito da parte do autor. A escrita deve ser usada como meio de semear a semente para a vida eterna. Esse é o “Assim diz o Senhor.”OP 13.3

    Os artigos publicados em nossos periódicos devem conter alimento puro, cuidadosamente peneirado do joio. Vivemos em tempo solene. Busquem nossos editores artigos que contenham experiência viva. Tomem os ministros como parte de seu dever enviar aos nossos periódicos pequenos artigos relatando experiências. Será como alimento para aqueles que trabalham em lugares isolados, em outros países e nas ilhas do mar, escutar as experiências de seus amigos com quem estiveram em companhia. Tais experiências podem ser aos leitores um doce banquete, porque os autores puderam comer do pão que veio do céu.OP 14.1

    Não precisamos de ficção; mas há na vida diária experiências que, quando contadas em artigos curtos, e com palavras simples, serão de grande auxílio a muitos. Experimentem nossos obreiros escrever assim. Queremos a verdade, a verdade sólida, de homens, mulheres e jovens consagrados. Vocês, que amam a Deus, e cuja mente está saturada de preciosos itens de experiência, e também das realidades vivas da vida eterna, acendam a chama do amor e da luz no coração do povo de Deus. Ajudem-nos a lidar com os problemas da vida.OP 14.2

    Uma pena controlada pelo Espírito Santo — A palavra e a pena devem ser usadas sob o controle do Espírito Santo. Se este não é o caso com os escritores de nossos periódicos, seria melhor que pusessem de lado a pena, e assumissem trabalho de outra natureza. Deus nos chama para irmos ao monte falar com Ele, e quando contemplamos, pela fé, a Ele, que é invisível, nossas palavras não serão vulgares e comuns. O espaço em nossas revistas é demasiado precioso para ser preenchido com artigos que não sejam o melhor. Seja ele tomado por assuntos de peso, com interesses eternos. Por outro lado, não devemos elevar o nível fora do alcance da mente das pessoas comuns. Sejam os artigos escritos com simplicidade cristã, livres de toda palha e restolho, pois isso será consumido como imprestável. Deus requer textos consagrados. Os artigos publicados em nossas revistas devem estar repletos de pensamentos práticos, inspiradores e enobrecedores, que irão ajudar, ensinar e fortalecer a mente que os lê. Que Deus ajude nossos editores a escolherem sabiamente. — Manuscrito 80, 1899.OP 14.3

    Artigos espirituais X notícias do cotidiano — Nenhum mordomo de Deus deve exaltar qualquer ser humano, esteja ele vivo ou morto. Deus não nos deu a ordem de pregar esse tipo de mensagem. Todo aquele que for a público, seja pela pena ou pela voz, esteja livre de qualquer tendência de enaltecer um ser humano; pois, ao agir assim, ultrapassa totalmente sua esfera de ação. Ao expressar tais sentimentos, que com tamanha facilidade fluem de penas e lábios humanos, precioso tempo é perdido, tempo que deveria ser usado em discursos apropriados, depois de muita oração a Deus e de convivência com Jesus Cristo. Seja cada palavra temperada com a graça e assim revele que o autor esteve em comunhão com Deus e que está imbuído com Seu Espírito.OP 14.4

    Têm sido incluídos em nossos periódicos textos que são encontrados em outras publicações e outros livros, os quais não devem ser repetidos. Há um custo para publicar essas matérias que não têm relação com o tempo ou o interesse espiritual de nosso povo. Os longos registros da guerra podem ser obtidos em qualquer revista ou jornal. Não é papel do mordomo, a quem Deus indicou, trazer diante do povo assuntos que podem ser encontrados em publicações do mundo e quanto menos esses temas forem trazidos a nossas publicações religiosas e mais espaço for dado a temas que são alimento espiritual — experiências reais, estudos bíblicos e apelos claros, simples e fervorosos —, melhor será para o bem-estar espiritual e o avanço da obra. — Manuscrito 95, 1898.OP 15.1

    Exaltar a Cristo — Em nossos periódicos não devemos exaltar a obra e o caráter de homens em posições de influência, mantendo constantemente seres humanos diante das pessoas. Mas podemos exaltar a Cristo nosso Salvador tanto quanto quisermos. “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”. 2 Coríntios 3:18. Os que amam e servem a Deus devem ser a luz do mundo, brilhando entre as trevas morais. — Fundamentos da Educação Cristã, 480 (1899).OP 15.2

    Não exaltar seus semelhantes — O Senhor não tem colocado Seu jugo sobre qualquer um para elevar, vangloriar ou exaltar homens e mulheres. O trabalho ordenado pelo Mestre tem sido voltar a atenção do povo para assuntos da mais elevada importância, para os temas relacionados com a salvação espiritual. Seriam nosso tempo e espaço dedicados a glorificar àqueles que têm trabalhado para promover falsidades? O Senhor deu a cada um a sua obra e àqueles a quem Ele colocou em posições de responsabilidade, seja para escrever ou falar, Ele diz: “Sua obra é pregar a Palavra.”OP 15.3

    A obra de manter diante do povo as coisas comuns que estão ao nosso redor, as notícias do dia, não é a obra da verdade presente. Nossa obra é preencher cada página publicada com alimento espiritual. Qual o valor do joio diante do trigo? Todas as coisas comuns são sem valor e geralmente não passam de alimento imprestável para aqueles que estão famintos pelo maná celestial. — Manuscrito 95, 1898.OP 15.4

    Não em forma de romance — Vivemos em importante período da história deste mundo. Uma grande obra deve ser realizada em um curto período de tempo. Sinto-me apreensiva diante da condição de nosso mundo. [...]OP 16.1

    Vivemos num tempo que é da maior importância para o nosso mundo. Vemos a necessidade de compreender a instrução dada na Bíblia. A vida religiosa não deve ser representada do púlpito ou em nossos folhetos na forma de um romance. Fere-me o coração ver nos periódicos que saem de nossas editoras a mais importante verdade apresentada diante do povo em forma de romance. Sejam os artigos em nossos periódicos de hoje, quando os interesses eternos de pessoas estão em risco, um alerta para despertar o senso do perigo que correm. Neste tempo, as verdades bíblicas devem exercer uma profunda influência em nosso coração. A verdade genuína deve ser apresentada da forma tal como é pronunciada pelos lábios do maior Mestre que o mundo já conheceu.OP 16.2

    Novelas e romances não honram nossas publicações. Tenho me entristecido grandemente pelas publicações que saem de nossos prelos e que rebaixam a verdade a um nível que jamais poderia acontecer. Quanto menos textos assim forem publicados, mais influência a verdade sagrada e genuína relacionada às cenas que sobrevirão terá sobre a mente humana.OP 16.3

    “Então, disse Jesus aos Seus discípulos: Se alguém quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-Me; porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de Mim achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Porque o Filho do Homem virá na glória de Seu Pai, com os Seus anjos; e, então, dará a cada um segundo as suas obras”. Mateus 16:24-27.OP 16.4

    Cristo desaprova — Há algumas coisas excelentes publicadas em nossas revistas. Quando, porém, aspectos da mais solene verdade são redigidos de modo a assumir a frivolidade de uma representação teatral, sou mandada a dizer que, se Cristo estivesse presente, Ele teria palavras de desaprovação a dizer em relação a essas representações.OP 16.5

    A religião pura e imaculada tem de ser constantemente apresentada diante do povo. Que a verdade provenha da pena e da voz de um modo que terá peso para cada ser humano que ler os artigos de nossas revistas ou ouvir nossos pregadores. Estamos lidando com realidades eternas. As lições de Cristo, do começo ao fim, estão carregadas de decisões eternas. — Manuscrito 17, 1910.OP 16.6

    Com estilo semelhante ao da Bíblia — A mensagem deve ser proclamada com habilidade santificada. Tem sido proferida a Palavra do Senhor. Deus requer corações e lábios santificados. As mensagens de advertência devem ser transmitidas nas grandes cidades, e também nas cidades menores e nas vilas. Os homens escolhidos por Deus devem estar zelosamente em atividade, vendendo nossos livros e disseminando a luz. Os artigos em nossos periódicos não devem apresentar a verdade no estilo de um romance, pois isso debilita a impressão que deve ser causada pela mais solene verdade já confiada aos mortais. Eles devem conter um claro “Assim diz o Senhor”. A mensagem deve ser repetida, e apresentadas razões bíblicas, não no estilo de um romance, mas no estilo da Bíblia. Há muitos que estão à espera da evidência da religião verdadeira.OP 17.1

    O Senhor declara: “A mensagem deve ser difundida com palavras de solene advertência. Nada que prejudique a clara apresentação da mensagem deve ser introduzido em nossos planos. Temos que ser insistentes na mensagem. A iniquidade nas cidades está aumentando. O adversário tem grande influência sobre os homens porque o Meu povo não abriu o coração para compreender sua responsabilidade. Diga a Meu povo que ele deve assumir sua obra e proclamar a mensagem. Todos devem falar e labutar na simplicidade da verdadeira piedade, e Meu Espírito causará a impressão nos corações. É para fazer soar a autêntica nota de advertência. E Meu anjo irá adiante, se forem santificados pela verdade”. — Carta 88, 1910.OP 17.2

    Uma mensagem que deve aparecer com frequência — No capítulo vinte e um de Lucas, Cristo revelou o que viria sobre Jerusalém e em relação com esse acontecimento Ele fez alusão às cenas que aconteceriam na história deste mundo logo antes da vinda do Filho do homem nas nuvens do Céu com poder e grande glória. Notemos as palavras: “E olhai para vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem”. Lucas 21:34-36.OP 17.3

    Esse é um alerta a todos os que se dizem cristãos. Aqueles que obtiveram luz sobre as importantes e fundamentais verdades para este tempo, mas que ainda não se prepararam para a vinda do Filho do homem, não estão atentos. “E olhai para vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.” Em nenhuma época a indolência espiritual é desculpável.OP 17.4

    Somente se formos revestidos com o manto da justiça de Cristo podemos escapar dos julgamentos que virão sobre a Terra. Lembrem-se todos que essas palavras estiveram entre as últimas que Cristo pronunciou aos Seus discípulos. Caso fosse essa instrução repetida com frequência em nossas publicações, e menos espaço fosse usado com assuntos que não contêm nem a centésima parte dessa importância, seria muito mais relevante. Nas sagradas e solenes advertências é dado o sinal de perigo. É essa instrução que os membros da igreja e o povo do mundo precisam, pois essa é a verdade presente. — Carta 20, 1901.OP 18.1

    Artigos de Ellen G. White em novas áreas — Tenho sido impressionada quanto ao interesse por mais e mais pequenos artigos para os nossos periódicos. Não sinto que deva medir as linhas que escrevo. Penso que se existe algo mais a ser colocado no papel quanto à vida religiosa prática, certamente seria de grande proveito; é disso que o povo precisa. Excluir as experiências reais e ainda apresentar temas controversos não está de acordo com a luz dada por Deus.OP 18.2

    Há grande variedade de temas a serem escolhidos entre os muitos testemunhos. Em Christian Education [essa foi a publicação mais primitiva do atual livro Educação] há abundante material, mas se ainda acham que não é o melhor utilizar aquilo que Deus deu como instrução ao Seu povo e a todos os que possam se interessar por ele, então, estão certos em deixá-lo de lado. Porém, se são considerados de grande valia, permitam que falem. Estou um tanto confusa quanto a essa questão. O pedido feito é: Pequenos artigos, irmã White. Nem sempre podem ser assim. Além do mais, há muitos livros meus dos quais se pode selecionar textos, que seriam novidade para os leitores deste país, a Austrália, e para a Nova Zelândia, que são justamente o que precisam. Não considero nenhum sacrifício escrever para o periódico, porque há um novo campo de interesse nesse país e seria uma bênção a todos que recebessem essas mensagens. São feitas seleções de trechos de outros periódicos aparentemente para preencher os espaços. O que o povo precisa é de instrução. O que é preciso fazer para assegurar a salvação? Necessitamos de mais e ainda mais da religiosidade vital publicada nos periódicos. — Carta 21, 1896.OP 18.3

    O testemunho dos obreiros pioneiros — Têm sido apresentados a mim os enganos que Satanás está operando neste tempo. Fui instruída de que devemos ressaltar o testemunho de alguns dos antigos obreiros que já faleceram. Permitam que continuem a pregar através de seus artigos como nas primeiras edições de nossos periódicos. Os artigos devem ser reimpressos, para que possa ser ouvida a viva voz das testemunhas do Senhor. A história das primeiras experiências na mensagem dará poder para resistir aos astutos enganos de Satanás. Essa ordem foi repetida recentemente. Devo apresentar ao povo os testemunhos da verdade bíblica e repetir as decididas mensagens dadas há tantos anos. Desejo que meus sermões pregados nas reuniões campais e nas igrejas possam ter vida e realizar seu devido trabalho. — Carta 99, 1905.OP 19.1

    As três mensagens angélicas — A proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas foi demarcada pela Palavra da Inspiração. Nem uma estaca ou prego se deve remover. Nenhuma autoridade humana tem mais direito de mudar a posição dessas mensagens do que de substituir o Antigo Testamento pelo Novo. O Antigo Testamento é o evangelho em figuras e símbolos. O Novo Testamento é a realidade. Um é essencial ao outro. O Antigo Testamento apresenta lições dos lábios de Cristo, e essas lições não perderam sua força em nenhum sentido. A primeira e a segunda mensagens foram dadas em 1843 e 1844, e estamos agora sob a proclamação da terceira; mas todas as três mensagens devem ainda ser proclamadas. É tão essencial agora, como sempre o foi, que sejam repetidas àqueles que estão em busca da verdade. Mediante a pena e a voz devemos fazer soar a proclamação, mostrando sua ordem e a aplicação das profecias que nos levam à terceira mensagem angélica. Não pode haver uma terceira sem a primeira e a segunda. Essas mensagens devemos dar ao mundo em publicações, e em sermões, mostrando em termos de história profética as coisas que aconteceram e as que hão de acontecer. — Manuscrito 32, 1896.OP 19.2

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