Capítulo 11 — Conselhos aos escritores
O Outro Poder
- Contents- Prefácio
- Capítulo 1 — O objetivo de nossas publicações
- Capítulo 2 — Como devem ser os textos para os periódicos
- Capítulo 3 — Marcos, fundamentos e pilares
- Capítulo 4 — Reações à nova luz
- Capítulo 5 — Teste da nova luz
- Capítulo 6 — A integridade da mensagem
- Capítulo 7 — Como enfrentar a oposição
- Capítulo 8 — Palavras de advertência
- Capítulo 9 — Atitude para com as autoridades civis
- Capítulo 10 — Publicação de conceitos conflitantes
- Capítulo 11 — Conselhos aos escritores
- Capítulo 12 — Conselhos aos editores
- Capítulo 13 — A revista denominacional
- Capítulo 14 — Revistas missionárias
- Capítulo 15 — Revistas educativas
- Capítulo 16 — Revistas de saúde
- Capítulo 17 — Estratégias de distribuição
- Capítulo 18 — Publicando na imprensa secular
- Capítulo 19 — Tipos de livros necessários
- Capítulo 20 — Duplicação de lançamentos e novas edições
- Capítulo 21 — Publicações independentes
- Capítulo 22 — A comissão editorial
- Capítulo 23 — A remuneração do autor
- Capítulo 24 — Ilustrando nossa literatura
- Capítulo 25 — As publicações na finalização da obra
Search Results
- Results
- Related
- Featured
- Weighted Relevancy
- Content Sequence
- Relevancy
- Earliest First
- Latest First
- Exact Match First, Root Words Second
- Exact word match
- Root word match
- EGW Collections
- All collections
- Lifetime Works (1845-1917)
- Compilations (1918-present)
- Adventist Pioneer Library
- My Bible
- Dictionary
- Reference
- Short
- Long
- Paragraph
No results.
EGW Extras
Directory
Capítulo 11 — Conselhos aos escritores
A verdade presente em um estilo simples — Nesta época em que as fábulas agradáveis andam flutuando no ambiente e atraindo as mentes, a verdade apresentada em estilo fácil, confirmada com poucas provas vigorosas, é melhor que buscar e fazer uma série avassaladora de demonstrações; pois então o ponto não fica tão claro em muitas mentes como antes de as objeções e evidências lhes serem apresentadas. Para muitos, as afirmações têm mais eficácia que as longas argumentações. Tomam muita coisa por certa. As provas não ajudam o caso na mente de pessoas assim. — Testemunhos para a Igreja 3:36 (1872).OP 55.1
Em seus escritos, alguns precisam guardar-se constantemente para não obscurecer pontos que são evidentes, amontoando sobre eles muitos argumentos que não têm vivo interesse para o leitor. Se eles se detêm tediosamente sobre certos pontos, dando todo pormenor que lhes ocorre à mente, seu trabalho fica por assim dizer perdido. O interesse do leitor não será suficientemente profundo para seguir o assunto até ao fim. Os pontos mais essenciais da verdade podem ser tornados indistintos, ao se insistir em cada pequenino pormenor. Abrange-se muito terreno; mas a obra em que se emprega tanto labor não é calculada para realizar a maior soma de benefício, despertando o interesse geral. — Testemunhos para a Igreja 3:35, 36 (1872).OP 55.2
Mais do que um parecer — Seria de grande interesse o irmão D cultivar simplicidade e desenvoltura em seus escritos. Precisa evitar demorar-se em pontos que não sejam de importância vital; e mesmo as mais essenciais e evidentes verdades, as quais são claras e simples por si mesmas, podem ser revestidas com palavras que as tornarão indistintas e confusas.OP 55.3
O irmão D pode ser coerente em todos os aspectos da verdade presente e mesmo assim não estar qualificado em todo o sentido para dar, por escrito, as razões de nossa esperança aos franceses. Ele pode ajudar nessa obra, mas o assunto deve ser preparado por mais de uma ou duas pessoas, a fim de não levar a característica peculiar de alguém. A verdade que foi descoberta e estudada por muitas pessoas, e que no tempo indicado por Deus foi apresentada, elo após elo, em perfeita cadeia pelos sinceros pesquisadores da verdade, deve ser dada ao povo e adaptada para atender às necessidades de muitos. Concisão deve ser observada, de modo a interessar o leitor. Artigos longos e enfadonhos são prejudiciais à verdade que o escritor pretende apresentar. — Testemunhos para a Igreja 2:671 (1871).OP 55.4
Artigos longos — um autor — Gostaria de pedir que mantivesse seus artigos na Watchman [conhecido anteriormente como The Southern Watchman, é publicado atualmente com o título These Times]. Os artigos do irmão _____ são muito extensos e, a menos que mude sua forma, ele acabará com a circulação do Watchman. Deveria haver artigos curtos e espirituais no Watchman. Escreverei novamente ao irmão _____. Não posso consentir em ter um homem apenas escrevendo tantos artigos tão longos. Irmão _____ , mudanças precisam ocorrer. Mas como ocorrerão? O que podemos fazer? Escreverei ao irmão _____ e verei se surtirá algum efeito. Farei meu melhor. Que o Senhor dê sabedoria e bom senso. É necessário maior espiritualidade nos artigos publicados no Watchman para que seja mantido o interesse pelo periódico. — Carta 78, 1906.OP 56.1
Nossos ministros devem escrever — Os ministros que estão envolvidos ativamente na obra da causa de Deus e que desenvolveram boa reputação entre nosso povo devem usar sua influência a fim de obter o máximo proveito.OP 56.2
Suas responsabilidades não cessam no púlpito. É dever de todo aquele que tem a habilidade de escrever, especialmente aqueles que ministram em assuntos sagrados, exercitarem seus talentos nessa direção. Deveriam sentir que é um ramo da sua obra conceder provas tangíveis de seu interesse na Review and Herald, através de artigos espirituais escritos para as colunas da revista. Esse periódico, que é a única pregação disponível a centenas de pessoas, não atingiu ainda todo o potencial que poderia ou deveria ter alcançado. Esta é uma oportunidade de falar a milhares de pessoas e todo aquele que prega através da Review deveria sentir a responsabilidade de ter algo a dizer.OP 56.3
Artigos medíocres — Homens de pouca experiência e que exercem pouca influência publicam sermões comuns e superficiais. Alguns leem, enquanto outros não têm nenhum interesse por eles. Não há nada nas palavras, na disposição de ideias, que abra o caminho para o coração. Há aqueles que estão dispostos a ler cada sermão, ainda que sejam deficientes na apresentação de novas ideias ou de cativar o interesse. Quando esses indivíduos, com o passar do tempo, chegam a conhecer os homens cujos nomes aparecem como autores desses sermões, veem que não são tudo o que professam ser — que possuem uma experiência deficiente. Perdem, assim, a confiança no periódico e quando leem outros sermões de homens que não conhecem, sentem desconfiança, porque foram enganados anteriormente e ainda que uma mensagem sólida esteja contida nos sermões, não a reconhecem como alimento e acabam perdendo boa parte dos úteis ensinamentos. [...]OP 56.4
Os cristãos não desprezarão o menor dos dons da igreja. Porém, alguns de nossos escritores que têm publicado seus sermões na Review não têm se dedicado a desenvolver seus talentos, mas os enterrado sem qualquer compromisso. Desempenham um trabalho ruim. O Mestre conhecia sua capacidade e não lhes deu mais do que poderiam fazer uso naquele tempo, portanto, não lhes requer nada além da capacidade que têm para aplicá-los e desenvolvê-los. Ninguém jamais deveria se lamentar por não poder glorificar a Deus com os talentos que não lhe foram concedidos. Aqueles que estão restritos a um único talento, se o utilizarem bem, Deus o aceitará de acordo com sua capacidade. [...]OP 57.1
Os líderes devem contribuir com artigos — Esforços especiais devem ser feitos pelos ministros que têm a causa de Deus em seu coração, para contribuir com artigos mais espirituais e interessantes para as colunas da Review. Todos podem encontrar tempo para escrever, se assim desejarem e com o coração se envolverem na obra. Alguns são muito indolentes e apegados à comodidade. Gastarão horas falando de assuntos que não estão especialmente ligados com o avanço da obra de Deus. O tempo gasto dessa forma é perdido, e se tornam servos inúteis. Se o tempo fosse ocupado no estudo da Palavra de Deus, dedicadamente suprindo para si mesmos com o exame de suas preciosas páginas, preparando-se para serem ministros capazes, seu trabalho seria de muito maior proveito. Certamente teriam algo a escrever. Poderiam enviar artigos que instruiriam e encorajariam o povo de Deus. Estariam simplesmente cumprindo seu dever e dariam ao rebanho de Deus sua porção de alimento na ocasião certa. [...]OP 57.2
Uma mensagem sincera — Quando se sentirem verdadeiramente nutridos pela Palavra de Deus, por causa da luz que dela receberam, apresentem-na a outros para que também possam ser alimentados. Sejam, porém, francos e sinceros. A melhor forma de atingir as pessoas é onde elas estão, não em palavras rebuscadas que atingem ao terceiro céu. As pessoas não estão lá, mas aqui, em um mundo de dor, pecado e corrupção, lutando contra as duras realidades da vida.OP 57.3
Cristo não veio para ser servido, mas para servir. Ele foi o nosso exemplo e Deus nos confiou uma parte na obra, para servir e atender as necessidades dos outros, de acordo com a capacidade que Ele nos deu. Ao utilizarmos nossa habilidade da melhor forma, ela aumentará. Aqueles que fazem tudo o que podem para cumprir sua parte naquilo que Deus lhes confiou, Ele os fortalecerá justamente quando forças forem necessárias. Em assim fazendo, damos a Deus espaço para trabalhar por nós; para nos ensinar, guiar e impressionar, tornando-nos canais pelos quais Sua luz pode ser comunicada a muitos que estão na escuridão. — The Review and Herald, 5 de Janeiro de 1869.OP 58.1