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Filhas de Deus

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    A mulher Cananéia

    Este capítulo é baseado em Mateus 15:22-28.

    Ela era uma pagã, mas tinha fé que Jesus podia curar sua filha.FD 47.1

    “Eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada”. Mateus 15:22. O povo dessa região pertencia à antiga linhagem cananéia. Eram idólatras, desprezados e odiados pelos judeus. A essa classe pertencia a mulher que foi ao encontro de Jesus. Era pagã, sendo portanto excluída das vantagens especiais dos judeus. Residiam entre os fenícios muitos judeus, e a notícia da obra de Cristo penetrara nessa região. Alguns dentre o povo Lhe ouviram as palavras e testemunharam as maravilhosas obras que realizava.FD 47.2

    Essa mulher ouvira falar do profeta que, dizia-se, curava toda espécie de doenças. Ao ser informada de Seu poder, nasceu-lhe a esperança no coração. Inspirada pelo amor materno, decidiu apresentar-Lhe o caso de sua filha. Tinha o firme desígnio de levar sua aflição a Jesus. Ele devia curar-lhe a filha. Ela buscara auxílio dos deuses pagãos, mas não obtivera melhoras. E por vezes era tentada a pensar: Que poderá fazer por mim esse Mestre judaico? Mas fora-lhe dito: Ele cura toda espécie de doenças, sejam ricos ou pobres os que Lhe vão pedir ajuda. Decidiu não perder sua única esperança.FD 47.3

    Cristo conhecia a situação dessa mulher. Sabia que O anelava ver, e colocara-Se-lhe no caminho. Mitigando-lhe a dor, poderia dar viva representação do que pretendia ensinar. [...] O povo a quem se dera todo o ensejo de compreender a verdade, desconhecia as necessidades dos que os rodeavam. Esforço algum se fazia para ajudar as almas em trevas. O muro de separação, criado pelo orgulho judaico, impedia os próprios discípulos de se compadecerem do mundo pagão. Cumpria, porém, quebrar essas barreiras.FD 47.4

    Cristo não atendeu imediatamente à súplica da mulher. [...] Mas embora Jesus não respondesse, a mulher não perdeu a fé. Passando Ele, como se a não ouvisse, seguiu-O, continuando em suas súplicas. [...] Com crescente ardor insistia a mulher em sua necessidade, inclinando-se aos pés de Cristo e clamando: “Senhor, socorre-me!” [...] O Salvador fica satisfeito. Provou-lhe a fé nEle. Por Seu trato com ela, mostrou que aquela que era tida como rejeitada de Israel, não mais é estranha, mas uma filha na família de Deus. Como filha, tem o privilégio de partilhar das dádivas do Pai. Cristo assegura-lhe então o que pede, e conclui a lição dada aos discípulos. Voltando-se para ela com olhar de compaixão e amor, diz: “Ó mulher!, grande é a tua fé: seja isso feito para contigo como tu desejas.” E desde aquela hora a sua filha ficou sã. Não mais o demônio a perturbou. A mulher partiu reconhecendo o Salvador, e contente com a certeza do deferimento de sua petição. — O Desejado de Todas as Nações, 399-402.FD 47.5

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