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Conselhos sobre Saúde

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    A santificação um princípio vivo

    Devemos considerar as palavras do apóstolo Paulo, nas quais apela ele a seus irmãos, pela compaixão de Deus, para que apresentem seus corpos “em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. ... A santificação não é apenas uma teoria, uma emoção ou uma forma de palavras, mas um princípio vivo e ativo, que faz parte da vida diária. Demanda que nossos hábitos no comer, beber e vestir sejam de molde a assegurar a preservação da saúde física, mental e moral, para que possamos apresentar ao Senhor os nossos corpos — não uma oferta corrompida por hábitos maus — mas “um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Romanos 12:1.CSa 67.1

    Ninguém que professe piedade considere com indiferença a saúde do corpo, e se iluda com o pensamento de que a intemperança não é pecado e não afetará sua espiritualidade. Existe uma estreita afinidade entre a natureza física e a moral. O padrão de virtude é elevado ou rebaixado por meio dos hábitos físicos. O excesso na ingestão do melhor alimento produzirá um estado mórbido dos sentimentos morais. E, se o alimento não for o mais saudável, os efeitos serão ainda mais danosos. Qualquer hábito que não promova o perfeito funcionamento saudável do organismo humano degrada as mais elevadas e nobres faculdades. Os maus hábitos no comer e beber conduzem a erros no pensamento e ação. A condescendência com o apetite fortalece as tendências animais, dando-lhes ascendência sobre as faculdades mental e espiritual.CSa 67.2

    “Que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma” (1 Pedro 2:11), é o apelo do apóstolo Pedro. Muitos consideram esta admoestação como sendo aplicável apenas aos licenciosos; ela, porém, tem um significado mais amplo. Preserva de toda transigência danosa do apetite ou paixão. É uma advertência muito enérgica contra o uso de estimulantes tais como chá, café, fumo, álcool e morfina. Essas condescendências podem ser classificadas entre as concupiscências que exercem uma influência perniciosa sobre o caráter. Quanto mais cedo esses hábitos nocivos são contraídos, tanto mais firmemente mantêm eles suas vítimas em servidão à concupiscência, e tanto mais certamente rebaixarão elas o padrão de espiritualidade.CSa 67.3

    O ensino bíblico não exercerá senão uma tênue impressão sobre aqueles cujas faculdades estão entorpecidas pela condescendência com o apetite. Milhares sacrificarão não somente a saúde e a vida, mas sua esperança de um Céu, de preferência a moverem guerra contra seu próprio apetite depravado. Uma senhora, que por muitos anos pretendia estar santificada, fez a declaração de que, se devesse escolher entre seu cachimbo e o Céu, ela diria: “Adeus, Céu; não posso vencer meu apego por meu cachimbo.” Esse ídolo fora abrigado na alma, reservando-se a Jesus um lugar secundário. Não obstante, aquela mulher pretendia ser inteiramente do Senhor!CSa 68.1

    Onde quer que estejam, aqueles que são verdadeiramente santificados elevarão a norma moral preservando os hábitos físicos corretos e, à semelhança de Daniel, apresentando a outros um exemplo de temperança e renúncia própria. Todo apetite pervertido torna-se um desejo adverso. Tudo que é incompatível com a lei natural cria uma condição doentia da alma. A condescendência com o apetite produz um estômago dispéptico, um fígado entorpecido, um cérebro embotado e, por conseguinte, perverte a índole e o espírito do homem. E essas faculdades debilitadas são oferecidas a Deus, que recusava aceitar as vítimas em sacrifício a menos que estas estivessem sem defeito. É nosso dever pôr nosso apetite e nossos hábitos de vida em conformidade com a lei natural. Se os corpos oferecidos sobre o altar de Cristo fossem examinados com o mesmo rigoroso escrutínio a que eram submetidos os sacrifícios judaicos, quem seria aceito com os nossos hábitos presentes?CSa 68.2

    Com que cuidado devem os cristãos reger os seus hábitos, a fim de que possam conservar o pleno vigor de cada faculdade para entregar ao serviço de Cristo! Se estivermos santificados em alma, corpo e espírito, devemos viver em conformidade com a lei divina. O coração não pode manter a consagração a Deus enquanto se condescende com os apetites e paixões a expensas da saúde e da vida. ...CSa 69.1

    As inspiradas advertências de Paulo contra a condescendência própria soam desde então até o nosso tempo. ... Apresenta ele para o nosso encorajamento a liberdade desfrutada pelo verdadeiramente santificado: “Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Romanos 8:1. Ele exorta os gálatas: “Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne.” Gálatas 5:16, 17. Menciona algumas formas de concupiscências carnais — a idolatria, bebedices e coisas semelhantes. Depois de mencionar os frutos do Espírito, entre os quais está a temperança, acrescenta: “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.” Verso 24.CSa 69.2

    Hoje há entre os professos cristãos muitos que haveriam de julgar que Daniel era por demais esquisito, e o pronunciariam como mesquinho e fanático. Eles consideram a questão do comer e beber como de muito pequena importância para exigir tão decidida resistência — tal que poderia envolver o provável sacrifício de todas as vantagens terrenas. Mas aqueles que assim raciocinam, notarão no dia do juízo que se desviaram das expressas exigências de Deus e se apoiaram em sua própria opinião como norma para o certo e para o errado. Descobrirão que aquilo que lhes parecera sem importância não fora assim considerado por Deus. Suas exigências deveriam ter sido sagradamente obedecidas. Aqueles que aceitam e obedecem a um de Seus preceitos porque lhes convém, ao passo que rejeitam a outro porque sua observância haveria de requerer sacrifício, rebaixam a norma do direito e, por seu exemplo, levam outros a considerarem levianamente a lei de Deus. “Assim diz o Senhor”, deve ser nossa regra em todas as coisas.CSa 69.3

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