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O Grande Movimento Adventista

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    Uma visão erroneamente interpretada

    Esforços têm sido feitos para interpretar uma visão dada a Ellen White em Topsham, Maine, em 24 de março de 1849, como se tal visão ensinasse esta doutrina errada — a de que não mais havia misericórdia para os pecadores. Essa visão foi dada na época em que as “batidas de Rochester” (espiritismo) estavam sendo introduzidas. Ellen White viu que os misteriosos sinais e maravilhas, bem como as falsas reformas, aumentariam e se espalhariam. Essas reformas não eram reformas do erro para a verdade, mas do erro para algo pior. Nessa visão, Ela não afirmou que não haveria mais reformas do erro para a verdade, mas que o tipo de reforma que lhe fora mostrado, com base na influência humana, era de natureza falsa, pois os que professavam haver recebido uma mudança de coração, só haviam se revestido de uma roupagem religiosa que encobria a iniquidade de um coração perverso. Alguns pareciam estar verdadeiramente convertidos, e, em razão disso, estavam habilitados a enganar o povo de Deus; contudo, se seus corações pudessem ser vistos, pareceriam tão negros como antes.GMA 186.5

    Ela disse então:GMA 187.1

    Meu anjo assistente ordenou-me que olhasse as agonias de alma em favor dos pecadores como era costume haver. Olhei, mas nada vi, pois o tempo para a sua salvação havia passado (Primeiros Escritos, p. 45).GMA 187.2

    Alguns defenderam a ideia de que essa visão ensinava o fim da misericórdia para os pecadores. Nós, porém, perguntamos: Como pode ser esse o caso, uma vez que Ellen White se opôs a essa doutrina desde que José Turner a pregou pela primeira vez na primavera de 1845, e tem trabalhado intensamente durante todo esse tempo pela conversão e salvação de pecadores?GMA 187.3

    No Suplemento à Experiência e às Visões, publicado em 1853, Ellen White declara:GMA 187.4

    As “falsas reformas” aqui referidas devem ser ainda mais plenamente vistas. A visão se relaciona mais particularmente com os que têm ouvido e rejeitado a luz da doutrina do advento. Eles são entregues a poderosos enganos. Não terão as “agonias de alma pelos pecadores” como anteriormente (Primeiros Escritos, p. 45; ver nota de rodapé).GMA 187.5

    Os opositores afirmam saber mais acerca do que Ellen White viu nessa visão do que ela própria. Consideremos a visão, por um momento, segundo a versão apresentada pelos opositores, isto é, que ela estava vendo a condição dos pecadores, e não a condição dos pregadores de falsos reavivamentos. Se for assim, ela estava olhando para os pecadores, buscando encontrar “as agonias de alma em favor dos pecadores”, mas nada viu. Quem já encontrou as agonias de alma pelos pecadores simplesmente olhando para um pecador? Perguntamos, porém: o que dizer das pessoas, mencionadas no testemunho acima, que simplesmente usavam a influência humana e a hipnose para ganhar conversos, e, chamavam isso de obra do Espírito de Deus? Será que esses opositores, tão ávidos por demonstrar que Ellen White ensinou a teoria extremista da porta “fechada”, estão prontos para admitir que esses pregadores eram pessoas santas, ganhando genuínos conversos?GMA 187.6

    É evidente, para qualquer pessoa sincera, que a classe de pessoas mencionada aqui era a que professava possuir essa agonia de alma, tendo, contudo, rejeitado a luz e a verdade, e passado a usar o hipnotismo para ganhar conversos. Esses, de fato, não podiam possuir genuína agonia de alma pelos pecadores, quando eles próprios estavam sujeitos à condenação, pois “o tempo para a sua salvação havia passado” [isto é, o tempo para a salvação deles próprios, ou seja, dos pregadores falsos que professavam ter a agonia de alma pelos pecadores].GMA 188.1

    Baseados na visão de Ellen White de 24 de março de 1849, algumas pessoas tentaram forçar a conclusão de que ela teria ensinado o término da misericórdia para os pecadores. Já demonstramos, no entanto, que em 1845, em Paris, Maine, ela ensinou que havia misericórdia para todos os que não tivessem rejeitado consciente e intencionalmente a luz e a verdade. Numa visão dada na mesma localidade, em 1846, foi mostrado que o Senhor tinha “um povo nas igrejas que não havia rejeitado a verdade”. Para os indivíduos que pensavam de forma diferente, foi dada uma repreensão, declarando que os anjos de Deus ainda iriam trabalhar por tal povo, e que, quando o fizessem, aqueles que os estavam acusando seriam deixados fora.GMA 188.2

    Novamente, em abril de 1848, o irmão White e sua esposa estavam trabalhando em Rocky Hill, Connecticut, pela conversão de pecadores. Tudo isso prova que a visão de 24 de março de 1849 está em harmonia com a que foi dada em Paris, Maine, em 1846, e com o curso de ação adotado por esses servos de Deus em abril de 1848.GMA 188.3

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