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O Grande Movimento Adventista

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    Cavalo domado imediatamente

    Pouco depois dessa reunião em Topsham, outro surpreendente incidente ocorreu em conexão com as visões. Vou relatá-lo segundo me foi contado pelo irmão Bates:GMA 219.1

    O irmão White estava usando um potro parcialmente domado e uma carroça de dois bancos, construída sem para-brisa, mas com um degrau na frente e um degrau de ferro nos eixos. Necessitava de extremo cuidado ao guiar o potro, pois, caso as rédeas ou qualquer outra coisa tocasse seus flancos, poderia instantaneamente começar a coicear. Precisava, portanto, ser mantido com as rédeas continuamente esticadas para evitar que saísse correndo. Eles estavam se dirigindo à casa dos donos desse potro, e, como o irmão White estava acostumado a montar potros não domados, pensou que não teria problema com esse. Se soubesse, contudo, que em suas manifestações frenéticas o potro já havia matado duas pessoas, uma delas esmagada contra as pedras à beira da estrada, ele teria ficado menos confiante.GMA 219.2

    Nessa ocasião, havia quatro pessoas na charrete: o irmão White e sua esposa no banco da frente, e o irmão Bates e Israel Damon no banco de trás. Enquanto o irmão White tomava o máximo cuidado para manter o cavalo sob controle e Ellen White falava acerca da verdade, o poder de Deus desceu sobre o grupo e ela foi tomada em visão, estando assentada na charrete. No momento em que ela gritou “Glória!”, entrando em visão, o potro repentinamente parou, ficando perfeitamente imóvel, e baixou a cabeça. Simultaneamente, Ellen White se levantou, ainda em visão, e, olhando para o alto, passou por cima da parte frontal da charrete, descendo sobre os eixos e apoiando-se com as mãos sobre o quadril do potro. O irmão Bates gritou então para o irmão White: “O potro vai matar essa mulher a coices”. Ao que o irmão White respondeu: “O potro agora está sob o controle de Deus. Não quero interferir”. O potro permaneceu tão calmo quanto um cavalo velho. O barranco à beira da estrada tinha uns 2 metros de altura e havia um gramado do outro lado da cerca. Com seus olhos ainda direcionados para o alto e sem olhar para baixo uma vez sequer, Ellen White subiu no barranco e passou para o campo gramado. Em seguida, andou de um lado para o outro por alguns minutos, falando e descrevendo as belezas da nova terra. Após isso, com a cabeça na mesma postura, desceu o barranco, veio até a carruagem, subiu nos degraus colocando as mãos no quadril do potro, pisou nos eixos e voltou para a carruagem. No momento em que ela se assentou no banco, retornou da visão. Naquele instante, o cavalo, sem qualquer indicação do condutor, começou a andar seguindo viagem.GMA 219.3

    Enquanto Ellen White estava fora da charrete, o irmão White pensou em testar o cavalo, para saber se estava realmente domado ou não. Primeiro, apenas o tocou com o chicote. Em outras ocasiões, o cavalo teria respondido com um coice, mas agora não havia movimento algum. Em seguida, deu-lhe uma boa pancada, depois mais forte, e mais forte ainda. Contudo, o potro não deu qualquer atenção às pancadas, mas parecia tão inofensivo quanto os leões cujas bocas foram fechadas pelos anjos quando Daniel passou a noite na cova dos leões. “O lugar era solene”, disse o irmão Bates, “e era evidente que o mesmo Poder que produziu as visões havia, momentaneamente, subjugado a natureza selvagem do potro”.GMA 220.1

    Se essa visão era simplesmente o resultado de alguma enfermidade corporal de Ellen White, surge naturalmente a questão: “Será que o cavalo também havia sido afetado?”GMA 220.2

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