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    5. A Compreensão de Miller Sobre as Profecias

    Ao olhar para um mundo onde o mal está em todas as partes, e as marcas da desordem e decadência são visíveis em todos os lugares, o que mais se esperaria de um homem senão indagar se esse estado de coisas deverá, ou não, continuar indefinidamente? E que indagação pode ser de maior interesse e importância para a raça humana do que aquela que diz respeito à duração do mundo em que vivemos? Seria razoável, portanto, concluir que Deus revelaria ao homem informações sobre assuntos de interesse tão absorvente como esse. E a passagem bíblica é condizente com essa conclusão lógica, pois a mesma declara: “Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” (Amós 3:7).MH 37.1

    O objetivo da profecia é alertar o mundo sobre as coisas que vão acontecer, com tempo hábil para que seja efetuada a preparação necessária e com o propósito de encorajar o povo de Deus, ao este ver que o tempo para o cumprimento pleno de suas esperanças está próximo. Nenhum juízo sobreveio ao mundo sem que fosse antes anunciado; nenhum juízo foi executado sem que advertências fossem enviadas. E, se com base no modo uniforme com que Deus agiu com a humanidade no passado, podemos julgar o futuro, então podemos concluir que, sobre os eventos que ainda virão a ocorrer, e, acima de tudo, sobre o grande evento com o qual se encerrará o drama da terra – a vinda do grande dia do Senhor e a vinda do Filho do Homem – algo será revelado, e o mundo será fielmente advertido sobre esse evento antes que ele ocorra.MH 37.2

    Ao chamar a atenção para essas coisas, Guilherme Miller e seus colegas eram acusados de intrometer-se nos segredos do Todo-Poderoso. Para se livrarem dessa acusação, todavia, eles não precisavam de nada além da linguagem de Moisés, em Deuteronômio 29:29: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”. A profecia pertence àquela parte da Bíblia que pode ser apro priadamente chamada de revelação. Ela tem o propósito de nos revelar coisas sobre as quais não poderíamos, de outra maneira, obter informações.MH 37.3

    Mais uma vez, eles tiveram de enfrentar a alegação de que as profecias não podiam ser entendidas. Todavia, o Senhor declara, em uma referência direta à profecia de Daniel: “quem lê entenda” (Mateus 24:15). É verdade que muitas das profecias, como as passagens de Daniel que chegam até o fim dos governos terrestres, ainda não foram compreendidas. Mas afirmar que elas não podem ser entendidas em nenhum período da história, significa, em essência, negar que elas constituem parte da revelação de Deus para o homem.MH 38.1

    A profecia de Daniel, por estender-se até um futuro longínquo, não pôde ser entendida pelo próprio profeta. Tampouco pôde ser entendida por ninguém até o tempo do fim, quando boa parte dela deveria se cumprir. Daí a resposta do anjo para a ansiosa indagação do profeta: “Eu ouvi, porém não entendi; então, eu disse: meu senhor, qual será o fim destas coisas? Ele respondeu: Vai, Daniel, porque estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim. Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão” (Daniel 12:8-10). Outra vez diz o anjo ao profeta: “E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará” (Daniel 12:4, ARC).MH 38.2

    Pela própria natureza da profecia de Daniel, ela foi encerrada e selada até o tempo do fim, quando, havendo transcorrido a maior parte da história profética, ela deveria ser aberta, entendida, e muitos “correr[iam] de uma parte para outra” com o conhecimento do grande tema sobre o qual ela trata. O resultado do aumento e da divulgação do conhecimento quanto à proximidade do Juízo, que é o grande tema da profecia, também é apresentado. Os perversos se portarão de maneira perversa, e nenhum deles compreenderá. Mas os sábios compreenderão. Com essas observações, a atenção do leitor é dirigida para o capítulo 2 de Daniel.MH 38.3

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