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Daniel e Apocalipse

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    Apocalipse 18 — Babilônia, as filhas

    VERSÍCULO 1. Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória. 2. Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, 3. pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da Terra. Também os mercadores da Terra se enriqueceram à custa da sua luxúria.DAP 521.1

    Algum movimento de grande poder é simbolizado por estes versículos (ver os comentários sobre o versículo 4). A análise de alguns fatos nos conduzirão inequivocamente à aplicação. No capítulo 14, tivemos uma mensagem anunciando a queda de Babilônia. Babilônia é um termo que engloba não só a Igreja Católica Romana, mas os corpos religiosos que dela surgiram, levando consigo muitos de seus erros e de suas tradições.DAP 521.2

    Uma queda moral. A queda de Babilônia aqui mencionada não pode se tratar de uma destruição literal, pois há eventos que ocorrerão em Babilônia após sua queda que proíbem terminantemente essa ideia. Por exemplo, o povo de Deus se encontra lá após sua queda e é chamado para sair a fim de não sofrer com suas pragas; e é por meio dessas pragas que ocorre sua destruição literal. Logo, a queda é de ordem moral, pois sua consequência é que Babilônia se torna morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável. Essa é uma terrível descrição da apostasia, mostrando que, como consequência de sua queda, ela acumula uma pilha de pecados até o céu, se tornando alvo dos juízos de Deus, que não podem mais ser adiados.DAP 521.3

    E uma vez que a queda aqui introduzida é de ordem moral, ela deve se aplicar a alguma ramificação de Babilônia além das divisões pagã ou papal, ou exterior a elas. Pois, desde o início de sua história, o paganismo é uma religião falsa e o papado, uma religião apóstata. Além disso, como se afirma que a queda ocorre pouco antes da destruição final de Babilônia, certamente depois da ascensão e do predito triunfo da igreja papal, esse testemunho só pode se aplicar às organizações religiosas que surgiram dessa igreja. Elas começaram em reforma. Conduziram-se bem por um período e contaram com a aprovação de Deus. Mas, ao se cercarem de credos, falharam em continuar a avançar no ritmo da luz da verdade profética e, por isso, foram deixadas em uma posição na qual finalmente desenvolverão um caráter tão mau e odioso aos olhos de Deus como o da igreja da qual inicialmente se retiraram como dissidentes ou reformadores. Uma vez que o ponto em questão é, para muitos, um assunto muito delicado, deixaremos os membros dessas diversas denominações falarem por si sós.DAP 521.4

    O periódico Tennessee Baptist [Batista de Tennessee] diz:DAP 523.1

    “Esta mulher [o papado] é chamada de mãe das meretrizes e abominações. Quem são as filhas? As igrejas luterana, presbiteriana e episcopal são todas ramificações da católica [romana]. Não seriam elas denominadas “meretrizes e abominações” na passagem acima? É assim que vejo. Não poderia, nem com a estaca da fogueira a minha frente, entender de maneira diferente. Presbiterianos e episcopais compõem uma parte de Babilônia. Eles defendem os princípios distintivos do papado em comum com os papistas.”DAP 523.2

    Alexander Campbell declarou:DAP 523.3

    “Os estabelecimentos de adoração agora em operação por toda a cristandade, engessados e cimentados com suas respectivas volumosas profissões de fé e constituições eclesiásticas, não são igrejas de Jesus Cristo, mas as filhas legítimas da mãe das meretrizes, a igreja de Roma.”DAP 523.4

    Afirmou também:DAP 523.5

    “Tentou-se efetuar uma reforma do papado na Europa há três séculos. Ela terminou em uma hierarquia protestante e uma multidão de dissidentes. O protestantismo foi reformado, transformando-se em presbiterianismo, este no congregacionalismo, este no movimento batista, etc., etc. O metodismo tentou reformar todos, mas ele próprio se reformou nas diversas formas do wesleyanismo. Todos eles guardam no seio — em suas organizações eclesiásticas, na adoração, nas doutrinas e observâncias — diversas relíquias do papado. São, no máximo, uma reforma do papado e somente uma reforma parcial. As doutrinas e tradições humanas continuam a prejudicar o poder e o progresso do evangelho em suas mãos (On Baptism [Sobre o Batismo], p. 15).”DAP 523.6

    O. Scott (metodista wesleyano) disse:DAP 523.7

    “A igreja se encontra profundamente infectada pelo desejo de ganhos temporais como o mundo. As igrejas estão transformando este mundo em deus. A maioria das denominações do presente podem ser chamadas de igrejas do mundo com muito mais propriedade do que igrejas de Cristo. Elas se encontram tão afastadas do cristianismo primitivo que necessitam de uma nova regeneração, um novo tipo de religião”.DAP 523.8

    O periódico Golden Rule [Regra de Ouro] comenta:DAP 523.9

    “Os protestantes estão ultrapassando os papas na insensatez de extravagância e esplendor ao construir templos. Milhares de milhares são gastos em belos ornamentos dispendiosos para gratificar o orgulho e uma ambição ímpia, que poderiam e deveriam ser empregados para redimir os milhões a perecer! A maldade, a insensatez e a loucura desses adoradores orgulhosos, formais e apegados à moda param por aqui?”DAP 523.10

    “Esses monumentos espetaculares de altivez papal, para os quais milhões são desperdiçados em nossas cidades, praticamente excluem os pobres, por quem Cristo morreu e para os quais veio especialmente pregar.”DAP 523.11

    O relatório da Associação Anual de Michigan, publicado no True Wesleyan [Verdadeiro Wesleyano] de 15 de novembro de 1851, diz:DAP 524.1

    “O mundo comercial, político e eclesiástico está se dirigindo, da mesma maneira e em conjunto, para o caminho largo que leva à morte. Tanto a política, quanto o comércio e a religião nominal são coniventes com o pecado, auxiliam um ao outro de forma recíproca e se unem para oprimir os pobres. Falsidades são proferidas sem nenhum pudor em reuniões públicas e no púlpito. E pecados que chocariam a sensibilidade moral dos pagãos passam sem receber nenhuma repreensão em todas as grandes denominações de nossa terra. Essas igrejas são semelhantes à igreja judaica quando o Salvador exclamou: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas”.DAP 524.2

    E, por acaso, a condição delas está melhor agora do que nessa época? Robert Atkins, em um sermão pregado em Londres, disse:DAP 524.3

    “Os verdadeiros justos diminuíram da Terra e ninguém se dá conta disso. Aqueles que professam religião na atualidade, em todas as igrejas, são amantes do mundo, conformados com o mundo, amantes da comodidade e conforto, ambiciosos por honras. São chamados para sofrer em Cristo, mas recuam até mesmo diante de pequenas reprimendas.”DAP 524.4

    “Apostasia, apostasia, apostasia se encontra inscrito na frente de cada igreja. E caso soubessem, caso sentissem, poderia haver esperança, mas ai deles, pois exclamam: “Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma.”DAP 524.5

    G. F. Pentecost, o célebre evangelista, disse no periódico Independent, em fevereiro de 1883, que a conversão de pecadores estava se transformando em uma “arte perdida”.DAP 524.6

    São muitos os testemunhos semelhantes que poderíamos obter de pessoas que ocupam posições de proeminência nas diversas denominações, escritos não com o propósito de fazer crítica maldosa e encontrar defeitos, mas, sim, por causa da sensação vívida da condição temível em que tais igrejas caíram. O termo Babilônia, quando aplicado a elas, não consiste em repreensão, mas, sim, na simples expressão da confusão e da diversidade de atitudes existentes entre elas. Babilônia não precisava ter caído, mas poderia ter sido curada (Jeremias 51:9) pela aceitação da verdade. Mas a rejeitou, por isso confusão e dissensão continuam a reinar dentro de seus domínios. O mundanismo e o orgulho rapidamente sufocam toda planta de crescimento celestial.DAP 524.7

    Cronologia deste movimento. Para que momento esses versículos podem ser aplicados? Em que período devemos encontrar esse movimento? Se a posição aqui assumida estiver correta, de que essas igrejas, uma ramificação de Babilônia, sofreram uma queda moral ao rejeitar a primeira mensagem do capítulo 14, o anúncio do capítulo agora em análise não pode ter sido proclamado antes daquela época. Logo, ou ocorre em sincronia com a mensagem da queda de Babilônia, no capítulo 14, ou é feito em um período posterior. Mas os dois anúncios não podem corresponder a um mesmo movimento, pois o primeiro, do capítulo 14, meramente anunciava a queda de Babilônia, ao passo que o segundo, em análise, acrescenta diversos detalhes que, naquela época, não haviam se cumprido, nem estavam em processo de cumprimento. Portanto, considerando que precisamos buscar pelo cumprimento deste anúncio, colocado em destaque neste capítulo, em um período posterior a 1844, quando a mensagem anterior foi comunicada, perguntamos: essa mensagem foi proclamada em algum momento desde aquela época até o presente? A resposta ainda precisa ficar na negativa; logo, ela ainda pertence ao futuro. Mas agora estamos vivendo durante a terceira mensagem angélica, a última a ser dada antes da vinda do Filho do Homem. Portanto, chegamos à conclusão de que os dois primeiros versículos deste capítulo constituem uma característica da terceira mensagem que aparecerá quando ela for proclamada com poder e toda a Terra for iluminada com sua glória.DAP 524.8

    A obra que recebe destaque no versículo 2 se encontra em processo de cumprimento e logo será terminada, pela obra do espiritismo. Os seres chamados em Apocalipse 16:14 de “espíritos de demônios, operadores de sinais” estão secreta, mas rapidamente tendo entrada nas denominações religiosas supramencionadas, pois seus credos foram formulados sob a influência do vinho (erros) de Babilônia, sendo um deles o fato de os espíritos de nossos amigos mortos, conscientes, inteligentes e ativos, estarem ao nosso redor. Isso faz com que tais denominações sejam incapazes de resistir à aproximação dos espíritos maus que chegam até elas usando o nome e a personificação de amigos falecidos.DAP 525.1

    Uma característica significativa da obra do espiritismo é o manto religioso que ele tem assumido no presente. Ocultando os princípios mais grosseiros, até o momento colocados tão abertamente na linha de frente, o movimento, em alguns círculos, tem a pretensão de parecer agora uma religião tão respeitável quanto qualquer outra denominação da nação. Fala sobre pecado, arrependimento, expiação, salvação por intermédio de Cristo, etc., de maneira quase tão ortodoxa quanto os padrões mais aprovados. Sob o disfarce dessa profissão de fé, o que o impedirá de se infiltrar em quase todas as denominações da cristandade? A base do espiritismo é um dogma fundamental no credo de quase todas as igrejas. Infelizmente, seus princípios secretos são comumente apreciados e suas práticas sombrias bastante seguidas, a ponto de não causarem controvérsia, contanto que os pontos mais objetáveis fiquem ocultados. O que, então, pode salvar a cristandade de sua sedutora influência? Aqui se vê outra triste consequência de rejeitar as verdades ofertadas ao mundo pelas mensagens do capítulo 14. Caso as igrejas as tivessem aceitado, teriam sido resguardadas desse engano. Pois, entre as grandes verdades desenvolvidas pelo movimento religioso que ali entrou em cena, se encontra a importante doutrina de que a alma humana não é naturalmente imortal; que a vida eterna é um dom outorgado mediante condições e que só pode ser obtido por intermédio de Cristo; que os mortos estão inconscientes; e que as recompensas e os castigos do mundo futuro ocorrerão depois da ressurreição, no dia do juízo. Tais crenças dão um golpe mortal na primeira premissa vital do espiritismo. Que espaço tal doutrina conseguiria ganhar dentro da mente fortificada por essa verdade? O espírito vem e afirma ser a alma desencarnada ou o espírito de uma pessoa morta. A afirmação é refutada pelo fato de que não é esse o tipo de alma ou espírito que o ser humano possui; pelo reconhecimento de que “os mortos não sabem coisa nenhuma”. Ou seja, sua primeira pretensão é uma mentira, e as credenciais que oferece revelam que pertence à sinagoga de Satanás. Assim, o espírito é rejeitado de primeira, evitando-se o mal que poderia efetuar. Mas a grande massa de religiosos se opõe à verdade que assim a resguardaria, expondo-se a essa última manifestação de astúcia satânica.DAP 525.2

    E enquanto o espiritismo assim trabalha, mudanças alarmantes se manifestam nas esferas elevadas de algumas denominações. A infidelidade da presente era, sob os sedutores nomes de “ciência”, “alta crítica”, “evolução”, etc., está fazendo alguns conversos notáveis. Como casos típicos, podemos mencionar homens como o falecido Henry Ward Beecher e periódicos como The Outlook [O Panorama], antes denominado Christian Union [União Cristã]. O Sr. Beecher era considerado um líder intelectual no mundo religioso, e sua fama e influência não se restringiam a apenas um hemisfério. Ele se tornou bem aberto na negação de doutrinas classificadas por todos os que creem na Bíblia como verdades fundamentais da revelação. Para ilustrar, citamos o trecho a seguir de National Baptist [Batista Nacional], de 6 de setembro de 1883. É parte de uma resposta do Sr. Beecher a J. S. Kennard, D. D., o qual havia criticado alguns de seus pontos de vista e algumas de suas afirmações. Ele diz:DAP 526.1

    “Sou um evolucionista cristão cordial. Não concordo, de maneira nenhuma, com tudo que defende Spencer — seu agnosticismo — nem com todas as declarações de Huxley, Tyndall e a escola de pensamento deles. Eles são agnósticos, ao passo que eu enfaticamente não o sou. Mas sou evolucionista. E isso abala a raiz de toda a teologia medieval e ortodoxa moderna — a queda do ser humano por meio de Adão, a herança de sua culpa por parte de sua posteridade e, em consequência, qualquer ponto de vista de expiação construído para resolver esse desastre lendário. Os seres humanos não caíram como raça. Eles evoluíram. Nenhum grande desastre sobreveio à raça logo no início. O decreto criativo de Deus se cumpriu, e qualquer teoria de expiação deve levar em conta que o ser humano foi criado no ponto mais inferior e, conforme creio, no que diz respeito a sua natureza física, evoluiu a partir da raça animal abaixo dele. No entanto, em sua natureza moral e espiritual, é filho de Deus, acrescentando-se um novo elemento, durante o grande movimento de evolução, no momento do surgimento do ser humano.”DAP 526.2

    Quando os grandes fatos unicamente responsáveis por explicar a existência do pecado em nosso mundo e todas as anomalias da condição presente são chamados de “desastre lendário”; quando se defende que o ser humano não caiu e que a raça não encarou o desastre da introdução do pecado pela desobediência no princípio, e que a expiação não é necessária para resolver essa situação, o que fazer com todas as partes da Bíblia nas quais esses fatos se encontram registrados e reconhecidos? Elas precisam ser relegadas ao reino das fábulas. E quando professos ministros do evangelho, para quem as pessoas olham em busca de instrução e a cuja opinião recorrem nessas questões, as afastam desses ensinos, que reverência pela Palavra de Deus se pode esperar das massas? “Tal sacerdote, tal povo”. Esses ministros fazem mais pela causa de infidelidade do que todos os Voltaires e Paines de eras passadas, ou todos os Ingersolls da era presente. Pior do que lobos fora do aprisco são os lobos de dentro, muito mais perigosos por se revestirem de pele de cordeiro.DAP 526.3

    Outros que ocupam posições elevadas e periódicos influentes no mundo cristão falam com teor semelhante. Tornou-se muito fácil acusar o registro bíblico de inexato e alegar que os autores sagrados falharam em compreender os assuntos de que trataram. Boa parte da teológica dogmática moderna pode ser classificada em duas vertentes: fungos e fósseis. E qualquer declaração das Escrituras que não esteja de acordo com tais conceitos é rejeitada como se fosse incorreta. Paulo, alegam, detinha ideias errôneas sobre uma série de assuntos, em especial no que diz respeito à segunda vinda de Cristo. E um culto doutor em divindade, citado sem discordância em um importante periódico religioso, afirmou que o próprio Cristo havia compreendido incorretamente a questão quando a abordou, de acordo com o registro de Mateus 24! Analisando a questão dessa perspectiva tão lamentável, e sob a liderança de homens assim, quanto tempo demorará para Babilônia se tornar cheia de espíritos imundos e aves imundas e detestáveis? Quanto progresso já se fez nessa direção! Se os piedosos pais e as mães espirituais da geração que viveu logo antes da primeira mensagem ser anunciada pudessem se levantar de seus túmulos e compreender a condição atual do mundo religioso, ao escutarem seus ensinos e contemplarem suas práticas, como ficariam pasmos diante do temível contraste entre a época deles e a nossa, lamentando a triste degeneração! E o Céu não permitirá que tudo isso passe em silêncio, pois será feita uma poderosa proclamação, chamando atenção do mundo inteiro para a somatória de acusações contra esses corpos religiosos infiéis, de maneira que a justiça dos juízos que sobrevirão fique bem clara.DAP 527.1

    O versículo 3 mostra a vasta extensão da influência de Babilônia e o mal que resultou e resultará dessa conduta e, portanto, a justiça de seu castigo. Os mercadores da Terra se enriqueceram à custa da sua luxúria, ou “com a abundância de suas delícias” (ARC). Quem está à frente de todas as extravagâncias desta era? Quem enche a mesa com as iguarias mais ricas e seletas? Quem são os principais na extravagância no vestir e na indumentária dispendiosa? Quem é a própria personificação do orgulho e da arrogância? Não são os membros das igrejas? Onde devemos procurar a maior exibição de luxo, futilidade e orgulho da vida, resultante da vaidade e do pecado da raça? Não seria na assembleia de uma igreja moderna em um agradável dia de domingo?DAP 527.2

    Mas existe uma característica redentora nessa figura. Por mais degenerada que Babilônia tenha se tornado como instituição, há exceções à regra geral. Pois Deus ainda tem um povo ali e ela deve receber alguma consideração por causa desses filhos, até eles serem chamados a sair de sua comunhão. Não será necessário esperar muito tempo por esse chamado. Logo Babilônia ficará tão completamente tomada pelo fermento da influência desses agentes do mal que sua condição se tornará completamente manifesta a todos aqueles que são honestos de coração, preparando-se o caminho para a obra que agora o apóstolo passa a introduzir.DAP 527.3

    VERSÍCULO 4. Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; 5. porque os seus pecados se acumularam até ao Céu, e Deus Se lembrou dos atos iníquos que ela praticou. 6. Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu, pagai-lhe em dobro segundo as suas obras e, no cálice em que ela misturou bebidas, misturai dobrado para ela. 7. O quanto a si mesma se glorificou e viveu em luxúria, dai-lhe em igual medida tormento e pranto, porque diz consigo mesma: Estou sentada como rainha. Viúva, não sou. Pranto, nunca hei de ver! 8. Por isso, em um só dia, sobrevirão os seus flagelos: morte, pranto e fome; e será consumida no fogo, porque poderoso é o Senhor Deus, que a julgou.DAP 527.4

    A voz vinda do Céu denota que haverá uma mensagem de poder acompanhada de glória celestial. Como será nítida a intervenção celeste e como se multiplicarão os agentes para o cumprimento da obra de Deus, à medida que a grande crise se aproximar! Essa voz do Céu é classificada como “outra”, mostrando que um novo agente é aqui introduzido. Temos agora cinco mensageiros celestiais expressamente mencionados por estarem engajados nessa última reforma religiosa. São eles o primeiro, o segundo e o terceiro anjos de Apocalipse 14; o quarto é o anjo do versículo 1 deste capítulo, e o quinto, o agente indicado pela “voz” do versículo 4, agora diante de nós. Três deles já estão atuando. O segundo anjo se uniu ao primeiro e o terceiro, aos dois anteriores. O primeiro e o segundo não cessaram. Os três se encontram agora no campo. O anjo do versículo 1 está iniciando sua missão, à medida que se cumprem as condições necessárias para sua obra; e o chamado divino vindo do Céu deve ocorrer em conexão com a mesma.DAP 528.1

    Já apresentamos provas de que a mensagem dos versículos 1 e 2 deste capítulo será anunciada em conexão com a terceira mensagem, agora vigente, e marcará uma nova era nessa obra. Pode-se ter uma ideia de sua abrangência e de seu poder por meio da descrição do anjo aqui apresentada. Afirma-se que a primeira mensagem ecoa com “grande voz”. O mesmo se diz a respeito da terceira mensagem. Mas este anjo, em vez de simplesmente voar “no meio do céu”, da mesma maneira que os outros, é visto a “descer do céu”. É como se ele viesse para mais perto da Terra, com uma mensagem mais incisiva e direta. Ele tem “grande autoridade”, e a terra se ilumina “com a sua glória”. Nenhuma descrição como essa de uma mensagem do Céu ao ser humano pode ser encontrada em qualquer outra parte da Bíblia. É a última e, justamente por essa razão, vem com glória inexcedível e poder incomum. Trata-se da terrível hora em que o destino do mundo está para ser decidido — uma crise extremamente solene, na qual toda a geração contemporânea da família humana se encontra prestes a ultrapassar os limites do tempo da graça, à medida que a última nota de misericórdia ecoa em seus ouvidos. Em tal momento, o mundo não pode ficar sem advertência. O grande fato deve ser anunciado tão amplamente que ninguém poderá alegar ignorância razoável quanto à destruição iminente. Cada desculpa deve ser eliminada. A justiça, longanimidade e tolerância de Deus ao adiar a vingança pronunciada até todos terem recebido a oportunidade de aceitar o conhecimento de Sua vontade e espaço para se arrepender devem ser vindicadas. Um anjo é enviado, revestido de poder do Céu. A luz que cerca o trono o encobre. Ele vem à Terra. Somente as pessoas espiritualmente mortas — sim, “duplamente mortas, desarraigadas” (Judas 12) — deixarão de reconhecer sua presença. A luz brilha por toda parte. Os lugares escuros são iluminados. E enquanto sua presença dissipa as sombras, sua voz em tom de trovão emite uma advertência. Ele exclama “com potente voz”. Não fala baixo, nem com sons incertos. Não se trata de um anúncio modesto, mas, sim, de um clamor, um clamor poderoso, feito com “potente voz. Os defeitos fatais da religião de uma igreja mundana são destacados mais uma vez. De novo e pela última vez, seus erros são expostos. A inadequação do padrão atual de espiritualidade para enfrentar a crise final é inconfundivelmente enfatizada. A conexão inevitável entre seus pecados acariciados e a destruição irremediável e eterna é proclamada até a Terra inteira ressoar com o clamor. Enquanto isso, os pecados da grande Babilônia se acumulam até o céu, e a lembrança de suas iniquidades chega à presença de Deus. O tempo se fecha para a tempestade da vingança. A grande onda da maré da ira soberana avança cada vez mais. A espuma espessa oscila ao longo de sua crista, indicando que um instante só resta até que quebre sobre a grande cidade de confusão, e a altiva Babilônia cairá assim como uma pedra de moinho afunda nas profundezas do mar. De repente, outra voz ecoa do Céu: “Retirai-vos dela, povo Meu!”. Os filhos de Deus devotos, humildes e sinceros, que ainda restam e suspiram chorando por causa das abominações sobre a Terra, dão ouvidos à voz, lavam as mãos, livrando-se dos pecados dela, se separam de sua comunhão, fogem e são salvos, enquanto Babilônia se torna vítima dos justos juízos de Deus. Serão tempos turbulentos para a igreja. Preparemo-nos para a crise.DAP 528.2

    O fato de o povo de Deus ser chamado para sair a fim de não ser cúmplice em seus pecados mostra que é somente em determinado momento que o povo se torna culpado de ter uma conexão com Babilônia. Isso explica por que se pode dizer que os 144 mil (Apocalipse 14:4), muitos deles parte do grupo chamado e sair dela, não se contaminaram com mulheres.DAP 529.1

    Os versículos 6 e 7 são uma declaração profética de que Babilônia será recompensada, ou punida, de acordo com suas obras. Mantenha em mente que esse testemunho se aplica à parte de Babilônia sujeita a uma queda moral. Conforme já mencionado, deve se aplicar de maneira especial às “filhas”, as denominações que persistem em se apegar às características pessoais da “mãe”, conservando a semelhança familiar. De acordo com o que já foi explicado em uma página anterior, elas tentarão fazer uma perseguição radical ao povo de Deus. É por meio delas que a “imagem da besta” será formada. Elas terão aquilo que lhes será uma nova experiência — o uso do braço civil para impor seus dogmas. Sem dúvida, será essa primeira inebriação de poder que levará tal ramificação de Babilônia a nutrir no coração a ostentação “Estou sentada como rainha. Viúva, não sou”, isto é, não sou mais χήρα, “enlutada” ou destituída de poder, como já fui. Mas agora governo como rainha. Não verei mais tristeza. Deus está na Constituição. A igreja foi entronizada e daqui para frente terá o domínio. A expressão: “Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu” parece revelar que a época em que essa mensagem for proclamada, e os santos receberem o chamado de sair, coincidirá com o momento de início do levantamento do braço de opressão contra eles. À medida que ela encher a taça de perseguição aos santos, o anjo do Senhor a perseguirá (Salmos 35:6); e juízos vindos do alto farão recair sobre ela em dobro o mal que achou que infligiria aos humildes servos do Senhor.DAP 529.2

    Na página 137 de Spiritual Gifts [Dons Espirituais], também encontrado em Primeiros Escritos, da Sra. E. G. White, encontramos um testemunho mostrando que a primeira parte de Apocalipse 18 faz referência especial à opressão religiosa que ocorrerá nos Estados Unidos por parte de professos cristãos:DAP 530.1

    “Haverá mais tolerância para com os pagãos e os papistas no dia da execução dos juízos de Deus do que para esses homens. [...] Os nomes dos opressores estão escritos em sangue, riscados pelo golpe do açoite, inundados pelas lágrimas agonizantes e ardentes do sofrimento. A ira de Deus não cessará até que tenha levado esta terra de luz a beber a borra do copo de Sua ira, até que tenha dado em retribuição a Babilônia o dobro. ‘Dai-lhe em retribuição como também ela retribuiu, pagai-lhe em dobro segundo as suas obras e, no cálice em que ela misturou bebidas, misturai dobrado para ela.’”DAP 530.2

    O dia em que sobrevierem os seus flagelos, mencionados no versículo 8, será profético ou, no mínimo, não pode ser um dia literal, pois seria impossível se instaurar uma fome em um período tão curto. Sem dúvida, as pragas de Babilônia são as sete últimas pragas, que já foram examinadas. A clara inferência com base nas palavras deste versículo, em conexão com Isaías 34:8, é que um ano será empregado para essa terrível assolação.DAP 530.3

    VERSÍCULO 9. Ora, chorarão e se lamentarão sobre ela os reis da Terra, que com ela se prostituíram e viveram em luxúria, quando virem a fumaceira do seu incêndio, 10. e, conservando-se de longe, pelo medo do seu tormento, dizem: Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia, tu, poderosa cidade! Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo. 11. E, sobre ela, choram e pranteiam os mercadores da Terra, porque já ninguém compra a sua mercadoria.DAP 530.4

    Uma retribuição adequada. O derramamento da primeira praga deve resultar na completa suspensão do comércio daqueles artigos de luxo pelos quais Babilônia se destaca. E quando os mercadores dessas coisas, de maneira acentuada cidadãos dessa cidade simbólica, que enriqueceram comercializando-as, de repente perceberem que eles próprios e seus vizinhos foram assolados por úlceras purulentas, que seu comércio foi interrompido e que amplos estoques de mercadoria se encontram disponíveis, mas sem ninguém para comprá-los, erguem a voz em lamento pelo destino dessa grande cidade. Pois se há algo que provoca um clamor sincero de angústia por parte dos homens desta geração é aquilo que interfere em seus tesouros. E a retribuição é adequada. Pouco tempo antes, eles haviam emitido um decreto de que os santos de Deus não deveriam comprar, nem vender. Agora, são colocados sob a mesma restrição por um processo muito mais eficaz.DAP 530.5

    É possível surgir a pergunta de como as pessoas envolvidas na mesma calamidade podem se conservar de longe e lamentar, etc.; mas é importante lembrar que esta desolação surge em cena por meio de uma figura: a imagem de uma cidade assolada por destruição. Caso tal calamidade sobreviesse a uma cidade literal, seria natural que seus habitantes fugissem da cidade se tivessem oportunidade e ficassem à distância, lamentando sua queda. Na exata proporção de seu terror e espanto diante do mal que paira, seria a distância que os separaria de sua querida cidade. A figura usada pelo apóstolo não ficaria completa sem esse detalhe, por isso ele a usa; não para sugerir que as pessoas fugiriam literalmente da cidade simbólica, o que seria impossível, mas, sim, a fim de expressar o terror e espanto delas diante dos juízos que do Céu desceram.DAP 530.6

    VERSÍCULO 12. Mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; 13. e canela de cheiro, especiarias, incenso, unguento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas.DAP 531.1

    Mercadoria de Babilônia. Nesses versículos, são listadas as grandiosas mercadorias de Babilônia, que incluem tudo relativo a uma vida de luxo, pompa e ostentação mundana. Todos os tipos de intercâmbio mercantil recebem destaque. A declaração a respeito de “escravos e até almas humanas” pode se referir de maneira mais particular ao domínio espiritual, fazendo referência à escravidão de consciência pelos credos desses corpos, os quais, em alguns casos, oprimem mais que o cativeiro físico.DAP 531.2

    VERSÍCULO 14. O fruto sazonado, que a tua alma tanto apeteceu, se apartou de ti, e para ti se extinguiu tudo o que é delicado e esplêndido, e nunca jamais serão achados.DAP 531.3

    Repreensão da glutonaria. Os frutos aqui mencionados são, de acordo com o original, “frutos outonais”. Aqui encontramos uma profecia de que as iguarias da estação, que tanto apetecem ao apetite mimado do glutão luxuoso, cessarão. Isso, é claro, será obra da fome, uma consequência da quarta taça (Apocalipse 16:8). E agora estamos tendo uma premonição dessa destruição por meio da filoxera nas videiras, os “amarelões” nos pomares de pêssego e outros inimigos recentes da vegetação.DAP 531.4

    A esse respeito, dificilmente conseguimos suportar olhar para o aspecto geral dos tempos no que se refere aos notáveis fenômenos físicos em toda parte, parecendo indicar com tanta clareza que toda a natureza se encontra perturbada e que a Terra em si está envelhecendo, na expectativa do momento em que se esvairá. Durante os últimos anos, quantas assolações anormais de tempestade, incêndio e enchente causaram a ruína em diferentes localidades, despertando presságios de temor no coração das pessoas em geral. Observe os incêndios em Chicago, Wisconsin e Michigan, em conexão com os quais se manifestaram fenômenos estranhos e inexplicáveis; as enchentes em Ohio, no Mississippi e em outros rios no oeste; as enchentes devastadoras na Europa; a fome na China e na Índia; os ciclones e tsunamis, destruindo as obras das quais os homens mais se orgulham, levando milhares para a sepultura antes da hora.DAP 531.5

    Mas não precisamos ir tão longe no passado. Olhe para os acontecimentos de tempos mais recentes. O ano de 1882 foi considerado fenomenal e fatal. Mas os desastres dos sete primeiros meses de 1883 superaram todos os do ano anterior. Em janeiro, 110 pessoas pereceram nas enchentes e em incêndios; em fevereiro, 127 morreram em enchentes; em março, onze morreram em incêndios; em abril, 304 faleceram em tornados; em maio, 132 pereceram no pânico da ponte do Brooklyn e em tornados; em junho, 58 perderam a vida em tornados e enchentes; em julho, 101 morreram em desastres. Todas essas perdas ocorreram em nosso país. No velho mundo, as fatalidades causaram ainda mais perplexidade. Lá, durante o mesmo período, 2.263 pessoas pereceram em enchentes, incêndios e outros desastres. Para mencionar algumas, na Índia e no Egito, quase 22 mil foram vítimas do cólera. Então ocorreu o terremoto na ilha de Ísquia, Itália, em 28 de julho, com 9 mil vítimas, e as erupções vulcânicas e o terremoto subaquático de Java, em 26 de agosto, no qual um pedaço de terra de 130 quilômetros quadrados, contendo uma cordilheira de 100 quilômetros de extensão, sucumbiu abaixo do nível do oceano, cujas águas jorraram e agora cobrem todo esse espaço. Ilhas nos estreitos adjacentes de Sunda também desapareceram, e supõe-se que mais de 130 mil pessoas pereceram por mortes violentas, sobretudo por causa das perturbações dos elementos e convulsões da natureza, durante aquele ano fatal. E agitações semelhantes se seguiram com gravidade maior ou menor nos anos subsequentes. Veja os terremotos desastrosos no Japão em 1896, nos quais mais de 10 mil pessoas perderam a vida, e o pânico na coroação do czar, no mesmo ano, que levou à morte milhares de camponeses russos.DAP 531.6

    VERSÍCULO 15. Os mercadores destas coisas, que, por meio dela, se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e pranteando, 16. dizendo: Ai! Ai da grande cidade, que estava vestida de linho finíssimo, de púrpura, e de escarlata, adornada de ouro, e de pedras preciosas, e de pérolas, 17. porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza! E todo piloto, e todo aquele que navega livremente, e marinheiros, e quantos labutam no mar conservaram-se de longe. 18. Então, vendo a fumaceira do seu incêndio, gritavam: Que cidade se compara à grande cidade? 19. Lançaram pó sobre a cabeça e, chorando e pranteando, gritavam: Ai! Ai da grande cidade, na qual se enriqueceram todos os que possuíam navios no mar, à custa da sua opulência, porque, em uma só hora, foi devastada!DAP 532.1

    As emoções dos ímpios. O leitor pode prontamente imaginar a causa dessa voz universal de luto, lamento e ai. Imagine a praga de úlceras assolando as pessoas, os rios transformados em sangue, o mar como sangue de um homem morto, o sol queimando como fogo, o fim de seu comércio, sua prata e seu ouro incapazes de livrá-las. Então não é preciso se espantar diante de suas exclamações de aflição, nem que os pilotos e marinheiros se unam a eles em lamento geral. Bem diferente é a emoção que os santos são chamados a demonstrar, conforme revela o testemunho a seguir:DAP 532.2

    VERSÍCULO 20. Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos, apóstolos e profetas, porque Deus contra ela julgou a vossa causa. 21. Então, um anjo forte levantou uma pedra como grande pedra de moinho e arrojou-a para dentro do mar, dizendo: Assim, com ímpeto, será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada. 22. E voz de harpistas, de músicos, de tocadores de flautas e de clarins jamais em ti se ouvirá, nem artífice algum de qualquer arte jamais em ti se achará, e nunca jamais em ti se ouvirá o ruído de pedra de moinho. 23. Também jamais em ti brilhará luz de candeia; nem voz de noivo ou de noiva jamais em ti se ouvirá, pois os teus mercadores foram os grandes da Terra, porque todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria. 24. E nela se achou sangue de profetas, de santos e de todos os que foram mortos sobre a terra.DAP 532.3

    Emoções dos justos. Os apóstolos e profetas são aqui chamados para se alegrarem pela destruição da grande Babilônia, uma vez que é em íntima conexão com essa destruição que todos eles serão libertos do poder da morte e da sepultura na primeira ressurreição.DAP 534.1

    Assim como uma grande pedra de moinho, Babilônia afunda para não mais se levantar. Os vários tipos de arte desenvolvidos em seu meio para satisfazer seus desejos não serão mais praticados. A música pomposa que ali se tocava em sua adoração imponente, mas formal e sem vida, se extinguirá para sempre. As cenas de festa e alegria, quando o noivo e a noiva se reuniam diante de seus altares, não serão mais testemunhadas.DAP 534.2

    A feitiçaria representa seu principal crime; e a feitiçaria é uma prática relacionada com espiritismo da atualidade. “E nela se achou sangue […] de todos os que foram mortos sobre a terra”. Com base nisso, fica claro que, desde a introdução de uma falsa religião no mundo, Babilônia existe. Nela se encontrou, ao longo de todo esse tempo, oposição à obra de Deus e perseguição a Seu povo. Sobre a culpa da última geração, veja os comentários sobre Apocalipse 16:6.DAP 534.3

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