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Considerações sobre Daniel e Apocalipse

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    Daniel 04 — O Altíssimo Reina

    Versículos 1-3: O rei Nabucodonosor a todos os povos, nações e homens de todas as línguas, que habitam em toda a terra. Paz vos seja multiplicada! Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo. Quão grandes são os sinais, e quão poderosas as Suas maravilhas. O Seu reino é reino sempiterno, e o Seu domínio de geração em geração.APLCDA 79.1

    Este capítulo, diz Adam Clarke, “é um decreto regular, e um dos mais antigos registrados. Não há dúvida de que foi copiado dos documentos oficiais de Babilônia. Daniel o havia conservado no idioma original”APLCDA 79.2

    O Rei Exalta o Verdadeiro Deus — Esse decreto de Nabucodonosor foi promulgado na forma usual. Queria tornar conhecida, não apenas a algumas pessoas, mas a todos os povos, nações e línguas, a maneira maravilhosa com que Deus o tratou. As pessoas estão sempre prontas a contar o que Deus fez por elas em termos de benefícios e bênçãos. Devíamos igualmente estar dispostos a contar o que Deus tem feito por nós tanto na humilhação como no castigo, Nabucodonosor nos deu um bom exemplo a esse respeito, como veremos nas partes subsequentes deste capítulo. Confessa francamente a vaidade e o orgulho de seu coração e fala abertamente dos meios que Deus empregou para humilhá-lo. Com sincero espírito de arrependimento e humilhação achou por bem revelar estas coisas a fim de que a soberania de Deus fosse exaltada e Seu nome adorado. Nabucodonosor já não pede imutabilidade para o seu próprio reino, mas se entrega plenamente a Deus, reconhecendo que só o Seu reino é eterno e Seu domínio de geração em geração.APLCDA 79.3

    Versículos 4-18: Eu, Nabucodonosor, estava tranquilo em minha casa e feliz no meu palácio. Tive um sonho, que me espantou; e, quando estava no meu leito, os pensamentos e as visões da minha cabeça me turbaram. Por isso, expedi um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios da Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho. Então, entraram os magos, os encantadores, os caldeus e os feiticeiros, e lhes contei o sonho; mas não me fizeram saber a sua interpretação. Por fim, se me apresentou Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo: Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil; eis as visões do sonho que eu tive; dize-me a sua interpretação. Eram assim as visões da minha cabeça quando eu estava no meu leito: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande; crescia a árvore e se tornava forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra. A sua folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e todos os seres viventes se mantinham dela. No meu sonho, quando eu estava no meu leito, vi um vigilante, um santo, que descia do céu, clamando fortemente e dizendo: Derribai a árvore, cortai-lhe os ramos, derriçai-lhe as folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela e as aves, dos seus ramos. Mas a cepa, com as raízes, deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo. Seja ela molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja, com os animais, a erva da terra. Mude-se-lhe o coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ela sete tempos. Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem, por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer e até ao mais humilde dos homens constitui sobre eles. Isto vi eu, rei Nabucodonosor, em sonhos. Tu, pois, ó Beltessazar, dize a interpretação, porquanto todos os sábios do meu reino não me puderam fazer saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.APLCDA 79.4

    Esta parte do relato inicia quando Nabucodonosor tinha vencido todos os seus inimigos. Tivera êxito em seus empreendimentos militares. Subjugara a Síria, Fenícia, Judeia, Egito e Arábia. Foram provavelmente estas grandes conquistas que o induziram a confiar em si mesmo. Exatamente nesse tempo, quando se sentia mais descansado e seguro, quando era mais improvável ocorrer algo que lhe perturbasse a tranquilidade, nesse mesmo tempo, Deus decidiu afligi-lo com temores e pressentimentos.APLCDA 80.1

    O Rei Perturbado por Outro Sonho — Mas o que poderia infundir temor ao coração de um rei como Nabucodonosor? Desde a juventude ele fora guerreiro. Frequentemente enfrentara os perigos dos combates, os terrores da matança e permanecera incólume em meio a essas cenas. Que haveria de amedrontá-lo agora? Nenhum inimigo o ameaçava, não se via nuvem hostil no horizonte. Seus próprios pensamentos e visões foram utilizados para ensinar-lhe o que nenhuma outra coisa podia ensinar-lhe: uma salutar lição de dependência e humildade. Ele, que havia aterrorizado a outros, mas a quem nenhuma outra pessoa podia aterrorizar, foi feito terror de si mesmo.APLCDA 80.2

    Humilhação ainda maior que a narrada no segundo capítulo foi infligida aos magos. Naquela ocasião eles se jactavam de que se tão-somente conhecessem o sonho poderiam revelar sua interpretação. Agora, Nabucodonosor lembra claramente o sonho e o relatou, mas o aflige haverem seus servos voltado a falhar ignominiosamente. Não puderam dar a interpretação e novamente o monarca recorreu ao profeta de Deus.APLCDA 81.1

    O reinado de Nabucodonosor é simbolizado por uma árvore que brotava no meio da Terra. Babilônia, cidade onde Nabucodonosor reinou, estava aproximadamente no centro do mundo então conhecido. A árvore chegava até ao céu e suas folhas eram viçosas. Grandes eram sua glória externa e seu esplendor. Tinha excelências internas. Seu fruto era abundante e proporcionava alimento a todos. Os animais do campo se refugiavam à sua sombra, as aves do céu moravam em seus ramos. Que outra coisa podia representar com mais clareza e força o fato de que Nabucodonosor regia seu reino com tal eficiência que proporcionava a mais plena proteção, sustento e prosperidade a todos os seus súditos? Ao ser dada a ordem para cortar a árvore, ordenou-se também que o tronco fosse deixado na terra. Devia ser protegida com cadeia de ferro e de bronze para que não se estragasse, mas subsistisse a fonte de futuro crescimento e grandeza.APLCDA 81.2

    Aproxima-se o dia em que os ímpios serão cortados e não lhes restará esperança. Não haverá misericórdia misturada com o seu castigo. Serão destruídos, raiz e ramo, conforme expressa Malaquias.APLCDA 81.3

    “Passem sobre ele sete tempos”, dizia o decreto. É evidente que esta simples expressão deve ser entendida literalmente. Mas quanto abrange este período de “sete tempos”? Pode-se determinar pelo tempo que Nabucodonosor, em cumprimento desta predição, foi afastado para morar com os animais do campo. Isso, informa-nos Josefo, durou sete anos. Portanto, aqui “um tempo” representa um ano.APLCDA 81.4

    Quanto interesse sentem anjos pelos assuntos humanos! Veem, como jamais os mortais podem ver, quão indecoroso é o orgulho no coração humano. Como ministros de Deus executam alegremente os decretos Deus para corrigir o mal. O homem deve saber que não é o arquiteto de seu próprio destino, porque há Um que predomina sobre os reinos dos homens e eles devem humildemente colocar-se na dependência dEle. Um homem pode ser um governante de êxito, mas não se deve orgulhar disso, pois se o Senhor não o tivesse permitido, ele jamais teria alcançado essa posição de honra.APLCDA 82.1

    Nabucodonosor reconhece a supremacia do verdadeiro Deus sobre os oráculos pagãos. Solicita a Daniel que resolva o mistério. “Tu podes” — disse ele “pois há em ti o espírito dos deuses santos.”APLCDA 82.2

    Conformou se observou ao tratar Daniel 3:25, Nabucodonosor volta agora à sua maneira habitual de mencionar os deuses no plural, embora a Septuaginta traduz assim: “O espírito do Deus santo está em ti.”APLCDA 82.3

    Versículos 19-27: Então, Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por algum tempo, e os seus pensamentos o turbavam. Então, lhe falou o rei e disse: Beltessazar, não te perturbe o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar e disse: Senhor meu, o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos. A árvore que viste, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até ao céu, e que foi vista por toda a terra, cuja folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada, és tu, ó rei, que cresceste e vieste a ser forte; a tua grandeza cresceu e chega até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra. Quanto ao que viu o rei, um vigilante, um santo, que descia do céu e que dizia: Cortai a árvore e destruí-a, mas a cepa com as raízes deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; seja ela molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ela sete tempos, esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá contra o rei, meu senhor: serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e dar-te-ão a comer ervas como aos bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. Quanto ao que foi dito, que se deixasse a cepa da árvore com as suas raízes, o teu reino tornará a ser teu, depois que tiveres conhecido que o céu domina. Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pecados e em tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; e talvez se prolongue a tua tranquilidade.APLCDA 82.4

    A hesitação de Daniel, que permaneceu sentado, calando de assombro, não surgiu de ter dificuldade alguma em interpretar o sonho, mas de ser o assunto tão delicado para que desse a conhecer seu significado ao rei. Daniel havia recebido favores do rei, somente favores, quanto saibamos, e ficou-lhe difícil ser o portador de tão terrível ameaça de juízo contra ele como a implicada no sonho. Perturbava-o a necessidade de determinar de que maneira ele poderia melhor comunicar a mensagem. Parece que o rei previa semelhante situação, pois animou o profeta dizendo-lhe que não se deixasse perturbar pelo sonho ou pela interpretação. Era como se dissesse: Não hesites em me dar a conhecer o sonho, qualquer que seja seu significado para mim.APLCDA 83.1

    Daniel Interpreta o Sonho — Assim animado, Daniel fala em linguagem ao mesmo tempo categórica e delicada: “O sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação para os teus inimigos.” Este sonho apresenta uma calamidade que seria preferível ver cair sobre os inimigos do rei em vez de sobrevir a ele.APLCDA 83.2

    Nabucodonosor relatara minuciosamente o sonho e, assim que Daniel o informou de que o sonho se aplicava a ele, ficou evidente que o rei pronunciara sua própria sentença. A interpretação a seguir é tão clara que não precisa de explicação. Os juízos com que ameaçava eram condicionais. Destinavam-se a ensinar ao rei que o Céu domina, a palavra Céu significando aqui Deus, o Governante dos céus. Daniel aproveitou a ocasião para aconselhar o rei em face do juízo que o ameaçava. Mas não o acusou com rispidez ou espírito de censura. As armas que ele preferiu usar foram a bondade e a persuasão: “Aceita o meu conselho.” De igual modo o apóstolo Paulo roga aos homens que suportem a palavra de exortação. (Hebreus 13:22). Se o rei quisesse abandonar seus pecados fazendo “justiça” e as suas iniquidades usando de “misericórdia para com os pobres”, o resultado poderia ser um prolongamento de sua tranquilidade ou, como diz a nota marginal de uma versão, “a cura do teu erro”. Pelo arrependimento poderia ter evitado o juízo que o Senhor Se propunha trazer sobre ele.APLCDA 83.3

    Versículos 28-33: Todas estas coisas sobrevieram ao rei Nabucodonosor. Ao cabo de doze meses, passeando sobre o palácio real da cidade de Babilônia, falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade? Falava ainda o rei quando desceu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Já passou de ti o reino. Serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; e far-te-ão comer ervas como os bois, e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que aprendas que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor; e foi expulso de entre os homens e passou a comer erva como os bois, o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves.APLCDA 84.1

    A Exaltação Própria e a Humilhação do Rei — Nabucodonosor não se valeu do conselho recebido, mas Deus teve paciência com ele por mais doze meses antes de desferir o golpe. Durante este tempo, o rei continuou abrigando orgulho em seu coração, e chegou ao ponto em que Deus não poderia deixar de agir. O rei passeava no palácio e, ao contemplar os esplendores daquela maravilha do mundo, a coroa dos reinos, esqueceu-se da Fonte de toda a sua força e grandeza e exclamou: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei?” Os arqueólogos descobriram as ruínas daquela antiga cidade, que Sir Federico Kenyon descreve nas palavras:APLCDA 84.2

    “Estas ruínas confirmaram o caráter geralmente assolado do local, mas também revelaram muito do seu plano, arquitetura e ornamentação. Os edifícios encontrados eram quase todos obra de Nabucodonosor, que reconstruiu a cidade anterior de modo extenso, sendo que o mais elevado de todos os edifícios era seu próprio palácio (“a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade”).”APLCDA 85.1

    Havia chegado o tempo de Nabucodonosor ser humilhado. Uma voz do céu volta a anunciar o castigo de que ele era ameaçado e a Divina Providência imediatamente passou a executá-lo. Perdeu a razão. A pompa e a glória de sua grande cidade já não o encantavam. Com um toque de Seu dedo, Deus arrebatou-lhe a capacidade de a apreciar e desfrutar. Abandonou as moradas dos homens e buscou refúgio e companhia entre os animais do campo.APLCDA 85.2

    Versículos 34-37: Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? Tão logo me tornou a vir o entendimento, também, para a dignidade do meu reino, tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido no meu reino, e a mim se me ajuntou extraordinária grandeza. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba.APLCDA 85.3

    Nabucodonosor Glorifica ao “Rei do Céu” — Ao fim dos sete anos a mão de Deus deixou de afligir o rei e ele recuperou a razão e o entendimento. Seu primeiro ato foi bendizer o Altíssimo. A esse respeito, Mathew Henry observa com muita propriedade: “Com justiça podem ser considerados vazios de entendimento os que não bendizem nem louvam a Deus; e enquanto não começam a ser religiosos jamais os homens usam corretamente sua razão, nem vivem como homens enquanto não vivem para a glória de Deus.”APLCDA 85.4

    Foram-lhe restituídas a honra e a inteligência e ele foi restabelecido no reino. A promessa era que seu reino lhe seria assegurado (Verso 26). Diz-se que durante a insanidade de Nabucodonosor, seu filho Evil-Merodaque reinou em seu lugar. A interpretação dada por Daniel ao sonho foi, sem dúvida, bem compreendida em todo o palácio, e provavelmente foi tema de conversação. Daí que o regresso de Nabucodonosor a seu reino deve ter sido esperado com interesse. Não se nos informa por que lhe foi permitido viver em campo aberto e em tal condição de desamparo, em vez de ser confortavelmente atendido pelos assistentes do palácio.APLCDA 86.1

    A aflição teve o efeito a que se destinava. O rei aprendeu a lição de humildade. Não a esqueceu com a volta da prosperidade. Soube reconhecer que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. Expediu a todo o reino uma proclamação real consistente no reconhecimento do seu orgulho e num manifesto de louvor e adoração ao Rei do Céu.APLCDA 86.2

    É a última menção de Nabucodonosor que encontramos na Escritura. Este decreto, na versão autorizada, data de 563 a.C., ou seja, um ano antes da morte de Nabucodonosor, segundo a cronologia aceita por Adam Clarke, embora alguns atribuam ao decreto uma data que antecede em 17 anos a morte do rei. Nada indica que o rei tenha voltado a cair em idolatria, e conclui-se que ele morreu crendo no Deus de Israel.APLCDA 86.3

    Assim termina a vida desse homem notável. Em meio a todas as tentações que acompanhavam seu elevado posto de rei, não podemos supor que Deus viu nele sinceridade, integridade e pureza de propósito, que podia usar para a glória de Seu nome? Daí seu maravilhoso procedimento para com ele, com o fim aparente de afastá-lo de sua falsa religião e uni-lo ao serviço do Deus verdadeiro. Temos, primeiramente, seu sonho da grande imagem, que contém valiosa lição para todas as gerações vindouras. Depois, sua experiência com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego quando recusaram adorar a imagem de ouro, quando foi novamente levado a reconhecer a supremacia do verdadeiro Deus. Finalmente, temos os maravilhosos incidentes registrados neste capítulo, mostrando os incessantes esforços do Senhor para levar Nabucodonosor a reconhecer plenamente o Criador. E não podemos esperar que o rei mais ilustre do primeiro reino profético, a cabeça de ouro, finalmente participe daquele reino diante do qual todos os reinos serão como palha e cuja glória jamais se obscurecerá?APLCDA 86.4

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