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Considerações sobre Daniel e Apocalipse

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    Apocalipse 15 — Preparam-se as Taças da Ira de Deus

    Este capítulo introduz as sete últimas pragas, manifestação da não misturada ira do Céu, e a plenitude da sua medida, para a última geração dos ímpios. Nessa altura a obra da graça terminou para sempre.APLCDA 681.1

    Versículos 1-8: Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus. Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus; e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos. Depois destas coisas, olhei, e abriu-se no céu o santuário do tabernáculo do Testemunho, e os sete anjos que tinham os sete flagelos saíram do santuário, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos ao peito com cintas de ouro. Então, um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da cólera de Deus, que vive pelos séculos dos séculos. O santuário se encheu de fumaça procedente da glória de Deus e do seu poder, e ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos.APLCDA 681.2

    Uma cena preparatória — Isto é o que diz o capítulo 15. Por ele somos levados a uma nova série de acontecimentos. O capítulo inteiro é apenas uma introdução para os mais terríveis juízos do Todo-poderoso que hão de sobrevir a esta Terra: as sete últimas pragas. A maior parte do que aqui vemos é uma preparação solene para o derramamento destas taças sem mistura. O versículo 5 mostra que estas pragas caem depois de terminado o ministério no santuário, porque o templo está aberto antes de serem derramadas. São dadas a sete anjos, que estão vestidos de linho puro e resplandecente, adequado símbolo da pureza, da retidão e justiça de Deus ao infligir estes juízos. Eles recebem estas taças de um dos quatro seres viventes. Nos comentários sobre Apocalipse 4 já provamos que estes seres viventes são uma classe de assistentes de Cristo em Sua obra no santuário. É apropriado que sejam eles que entregam aos ministros da vingança as taças da ira para serem derramadas sobre os que desprezaram a misericórdia de Cristo, abusaram da Sua paciência, acumularam injúrias sobre o Seu nome e de novo O crucificaram na pessoa dos Seus discípulos. Enquanto os sete anjos estão cumprindo a sua terrível missão, o templo enche-se com a glória de Deus, e ninguém (oudeis, nenhum ser) pode ali entrar. Isto demonstra que terminou a obra da graça, pois não há ministério no santuário durante o derramamento das pragas. Por isso são manifestações da ira de Deus sem qualquer mistura de misericórdia.APLCDA 681.3

    É lembrado o povo de Deus — Nesta cena o povo de Deus não é esquecido. Nos versículos 2-4 é permitido ao profeta antecipar-se um pouco e contemplá-los vencedores sobre ao mar de vidro misturado com fogo. Cantam o cântico de Moisés e o do Cordeiro. O mar de vidro, sobre o qual estão estes vencedores, é o mesmo que foi apresentado em Apocalipse 4:6, que estava diante do trono no Céu. E como não temos provas de que tenha mudado de lugar, e os santos são vistos sobre ele, temos aqui uma prova indubitável, confirmada por Apocalipse 14:15, de que os santos são levados para o Céu para receberem uma parte da sua recompensa. Assim como se de repente o Sol brilhante atravessasse a nuvem da meia-noite, é apresentada uma cena, ou dada uma promessa aos humildes seguidores do Cordeiro, em toda a hora de tentação, para assegurar-lhes o amor e cuidado de Deus tanto como a certeza da sua recompensa final. O profeta de outrora, Isaías, escreveu: “Dizei aos justos que bem lhes irá; ai do ímpio! mal lhe irá.” (Isaías 3:10, 11).APLCDA 682.1

    O cântico que os vencedores entoam, o cântico de Moisés e o do Cordeiro, é-nos apresentado aqui em epítome nestas palavras: “Grandes e maravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus Todo-poderoso; justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos”. É um cântico de infinita grandeza. Quão amplo em seus termos! Quão sublime em seu tema! Evoca as obras de Deus, que são uma manifestação da Sua glória. Com visão imortal os santos poderão compreendê-las como o não podem fazê-lo em sua condição atual.APLCDA 682.2

    A própria astronomia nos revela o suficiente para encher todos os corações de admiração. Do nosso pequeno mundo passamos ao Sol, a 155 milhões de quilômetros de distância. Dali ao vizinho mais próximo dele a 40 bilhões de quilômetros de distância. A seguir à dupla estrela Polar, cuja luz necessita de 400 anos para chegar ao nosso mundo, e, cruzando muitos sistemas, grupos, constelações, chegamos à grande estrela Rigel, em Órion, que resplandece com a força de 15 mil astros como o nosso Sol. Que será então o grande centro em redor do qual giram estas miríades de orbes resplandecentes! Bem pode erguer-se o cântico: “Grandes e maravilhosas são as Tuas obras.” Mas o cântico menciona também outra coisa: a providência e a graça de Deus: “Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos.” Todo o procedimento de Deus para com todas as Suas criaturas ficará para sempre vindicado aos olhos dos remidos e à vista de todos os mundos.APLCDA 683.1

    Depois de toda a nossa cegueira, de todas as nossas perplexidades, de todas as nossas provações, poderemos exclamar por fim na exuberância da alegria satisfeita: “Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos.”APLCDA 683.2

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